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Artilharia russa vai em breve superar em 10 vezes a ucraniana, admite general dos EUA

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovMilitares russos do agrupamento de forças Centro disparam um obuseiro autopropulsado 2S7 Malka contra as posições ucranianas no setor de Avdeevka da linha de frente, 31 de março de 2024
Militares russos do agrupamento de forças Centro disparam um obuseiro autopropulsado 2S7 Malka contra as posições ucranianas no setor de Avdeevka da linha de frente, 31 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2024
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Em audiência na Câmara dos Representantes nesta quarta-feira (10), o chefe do Comando Europeu dos Estados Unidos (EUROCOM), general Christopher Cavoli, relatou a superioridade da artilharia da Rússia em relação às Forças Armadas da Ucrânia no atual conflito militar.
De acordo com o jornal Defense One, dentro de semanas, a artilharia do Exército russo pode superar a ucraniana em uma proporção de dez para um. "Se um lado pode atirar e o outro lado não pode atirar de volta, o lado que não pode atirar perde", declarou o militar. O objetivo da audiência foi discutir o financiamento norte-americano adicional ao país, algo que enfrenta a resistência dos republicanos, com maioria na Câmara.
Além disso, o general enfatizou que o estoque de projéteis de artilharia da Ucrânia se reduziu drasticamente desde que o Congresso aprovou a última ajuda ao governo do presidente Vladimir Zelensky. "Eles têm racionado os projéteis. Agora estão sendo superados pelo lado russo, que dispara cinco vezes mais projéteis de artilharia", enfatizou. E nesse ritmo de racionamento de projéteis, "isso chegará a dez para um em questão de semanas. Não estamos falando de meses".
A audiência também teve a participação da secretária assistente de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional, Celeste Wallander, que ressaltou os problemas enfrentados pela Ucrânia no campo de batalha. Porém, as duas autoridades norte-americanas não comentaram as denúncias de corrupção contra Kiev em relação à ajuda internacional e nem os vultuosos gastos norte-americanos desde o início das hostilidades, além do cansaço da opinião pública com o conflito.
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Impasse na Câmara

O Senado norte-americano aprovou um projeto de lei de US$ 95 bilhões (R$ 481 bilhões) em fevereiro para assistência à Ucrânia, Israel e Taiwan, após meses de atraso. Contudo, o plano está parado, uma vez que, sem ser aprovado pela Câmara, não pode ser assinado pelo presidente.
Nesta semana, a administração Biden rejeitou um acordo com o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que relaciona a ajuda à Ucrânia ao cancelamento da pausa para novas licenças de exportação de gás natural liquefeito (GNL) aprovada pelo presidente em janeiro.
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Nas últimas semanas, Johnson manifestou interesse em vincular a ajuda à Ucrânia e a Israel com uma reversão da pausa, e comentou a questão com o presidente Joe Biden em uma reunião individual no final do mês passado, de acordo com uma fonte ouvida pela Bloomberg.
No entanto, a Casa Branca disse que "o presidente deixou claro que os republicanos da Câmara deveriam aprovar o acordo bipartidário de segurança nacional que já foi aprovado no Senado o mais rápido possível para obter a ajuda de que a Ucrânia necessita urgentemente […]".
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