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Após fala de premiê, China diz que Japão tem '2 caras' e promete 'resposta resoluta' à 'ação errada'

© AFP 2023Soldados do ELP levantam a bandeira chinesa durante uma cerimônia memorial no Salão Memorial do Massacre de Nanjing (foto de arquivo)
Soldados do ELP levantam a bandeira chinesa durante uma cerimônia memorial no Salão Memorial do Massacre de Nanjing (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2024
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Em sua resposta, Pequim também relembrou tempos de conflito quando o "Japão lançou uma guerra de agressão contra a China e seus vizinhos asiáticos sofrendo derrotas desastrosas".
Nesta semana, o premiê do Japão, Fumio Kishida, visitou a Casa Branca para assinar diversos acordos que aprofundaram a cooperação em defesa com os Estados Unidos e foram publicamente divulgados como sendo ações para "conter a China".
Em solo norte-americano, Kishida disse que as ações da China apresentam "um desafio sem precedentes à paz e à estabilidade da comunidade internacional em geral".
Pequim, através de sua embaixada no Japão, classificou os comentários como uma "provocação grave", afirmando que a China "está fortemente insatisfeita com isso" e que quaisquer "ações erradas" tomadas pelo seu vizinho asiático serão recebidas com "respostas chinesas resolutas e necessárias".

"A China apresentou representações severas ao Japão relativamente às suas medidas negativas. As observações acima distorcem os fatos e difamam a China, o que constitui uma provocação grave e estamos fortemente insatisfeitos com isso. [...] Atualmente, o Japão está avançando na sua expansão militar e reforçando as suas Forças Armadas, embarcando, passo a passo, em um novo caminho errado. É importante ressaltar que se você semear melão, colherá melão; se semear feijão, colherá feijão", diz o comunicado da embaixada.

A declaração também acusou Tóquio de ter "duas caras" ao afirmar que procura uma relação estratégica de benefício mútuo com Pequim, ao mesmo tempo que exagera cada vez mais a "teoria da ameaça da China" nos EUA. Pequim também relembrou tempos de guerra com Japão.

"Por um lado, o Japão afirma promover de forma abrangente a relação estratégica mutuamente benéfica entre a China e o Japão, mas, por outro lado, vai aos Estados Unidos para intensificar o seu exagero da ameaça da China. Ao longo dos dois mil anos de intercâmbios sino-japoneses, a China nunca foi uma ameaça para o Japão. Pelo contrário, o Japão lançou uma guerra de agressão contra a China e os seus vizinhos asiáticos e sofreu derrotas desastrosas", afirma a nota.

Em Washington nesta semana, o premiê japonês e o presidente Joe Biden também divulgaram uma lista de iniciativas destinadas a impulsionar a cooperação em defesa e inteligência, qualificando as atividades marítimas chinesas em áreas disputadas como "perigosas".
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ouve o presidente dos EUA, Joe Biden, falar durante cerimônia oficial de chegada no gramado sul da Casa Branca. Washington, D.C., 10 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.04.2024
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No fim do comunicado, a chancelaria chinesa disse na nota que observa os movimentos "feito por um punhado de países no mar do Sul da China" e que "está aguardando atentamente os desenvolvimentos".
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