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Assessor de Khamenei: Irã faz 'guerra psicológica' com Israel e Tel Aviv aguarda ataques em 'pânico'
Assessor de Khamenei: Irã faz 'guerra psicológica' com Israel e Tel Aviv aguarda ataques em 'pânico'
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Segundo Yahya Rahim Safavi, Israel e seus aliados estão aterrorizados, pois não sabem o que Teerã pretende fazer em resposta ao ataque contra o consulado do... 13.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-13T16:04-0300
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O governo de Israel está em "pânico total" e cada vez mais exausto de esperar pela resposta de Teerã ao ataque israelense contra o consulado do Irã em Damasco, na Síria, anexo ao prédio da Embaixada iraniana, que causou a morte de sete oficiais seniores do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), incluindo dois generais, no dia 1º de abril.A afirmação foi feita neste sábado (13), pelo comandante sênior da IRGC, Yahya Rahim Safavi, que atua como assessor do líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei. Até o momento, a resposta do Irã ao ataque se limitou à apreensão de um navio israelense no Golfo Pérsico pertencente a um bilionário israelense."Essa guerra psicológica, midiática e política é mais aterrorizante para eles do que a guerra em si, porque esperam por um ataque todas as noites e muitos deles fugiram e foram para abrigos", acrescentou o comandante.Safavi afirmou ainda que o ato de agressão israelense foi o primeiro do gênero na guerra paralela travada há décadas entre Israel e Irã e intensificou as divisões entre a elite política e militar israelense, "pois todos eles sabem que o consulado é o território de um país".Na quarta-feira (10), o aiatolá Khamenei alertou que Israel deve e será punido pelo erro de atacar o consulado iraniano na Síria.Khamenei não detalhou a natureza da punição que Teerã planeja aplicar, o que levou Israel a aumentar o estado de alerta de seus militares, cancelando licenças de tropas e fechando pelo menos 28 embaixadas e consulados ao redor do mundo. Em paralelo, os EUA enviaram recursos adicionais para o Oriente Médio no intuito de implantar defesas adicionais próximo de Israel, protegendo o aliado de um possível ataque de retaliação do Irã. Teerã, por sua vez, alertou a Washington para se manter afastado, afirmando que as forças dos EUA podem acabar na mira do Irã em caso de agressão.Autoridades norte-americanas esperam que a retaliação iraniana venha na forma de ataques de mísseis e drones em grande escala contra Israel, mas alguns observadores cogitam que Teerã pode aderir a uma estratégia assimétrica – com a apreensão do navio de propriedade do bilionário israelense servindo de resposta indireta. Neste sábado, Tel Aviv acusou o Irã de praticar pirataria com a apreensão do navio, e afirmou que Teerã enfrentaria "consequências por escolher agravar ainda mais a situação", sem detalhar quais ações pretende tomar. A apreensão de navios no Estreito de Ormuz é o segundo golpe marítimo que Israel e seus aliados dos EUA enfrentaram nos últimos seis meses, com a milícia houthi do Iêmen fechando efetivamente o mar Vermelho para o transporte comercial israelense, americano e britânico em novembro, abordando e detendo alguns navios e alvejando outros com mísseis e drones.Uma campanha de ataques aéreos e de mísseis lançada pelos EUA e pelo Reino Unido em janeiro não conseguiu neutralizar as milícias houthis nem cessar seus ataques.
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Assessor de Khamenei: Irã faz 'guerra psicológica' com Israel e Tel Aviv aguarda ataques em 'pânico'
16:04 13.04.2024 (atualizado: 16:21 13.04.2024) Segundo Yahya Rahim Safavi, Israel e seus aliados estão aterrorizados, pois não sabem o que Teerã pretende fazer em resposta ao ataque contra o consulado do Irã em Damasco.
O governo de Israel está em "pânico total" e cada vez mais exausto de esperar pela resposta de Teerã ao ataque israelense contra o consulado do Irã em Damasco, na Síria,
anexo ao prédio da Embaixada iraniana, que causou a morte de sete oficiais seniores do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), incluindo dois generais, no dia 1º de abril.
A afirmação foi feita neste sábado (13), pelo comandante sênior da IRGC, Yahya Rahim Safavi, que atua como assessor do líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei. Até o momento, a resposta do Irã ao ataque se limitou à
apreensão de um navio israelense no Golfo Pérsico pertencente a um bilionário israelense.
"Já faz uma semana que os sionistas estão em pânico total e em alerta. Eles não sabem o que o Irã pretende fazer, por isso eles e seus aliados estão aterrorizados", disse Safavi, durante um ato em homenagem ao comandante da Força Quds, Mohammad Reza Zahedi, que foi morto no ataque ao consulado.
"Essa guerra psicológica, midiática e política é mais aterrorizante para eles do que a guerra em si, porque esperam por um ataque todas as noites e muitos deles fugiram e foram para abrigos", acrescentou o comandante.
Safavi afirmou ainda que o ato de agressão israelense foi o primeiro do gênero na guerra paralela travada há décadas entre Israel e Irã e intensificou as divisões entre a elite política e militar israelense, "pois todos eles sabem que o consulado é o território de um país".
Na quarta-feira (10), o aiatolá Khamenei alertou que Israel deve e será punido pelo erro de atacar o consulado iraniano na Síria.
"Quando atacam o nosso consulado, significa que atacaram o nosso solo", disse o líder supremo.
Khamenei não detalhou a natureza da punição que Teerã planeja aplicar, o que levou Israel a aumentar o estado de alerta de seus militares, cancelando licenças de tropas e fechando pelo menos 28 embaixadas e consulados ao redor do mundo.
Em paralelo,
os EUA enviaram recursos adicionais para o Oriente Médio no intuito de implantar defesas adicionais próximo de Israel, protegendo o aliado de um possível ataque de retaliação do Irã.
Teerã, por sua vez, alertou a Washington para se manter afastado, afirmando que as forças dos EUA podem acabar na mira do Irã em caso de agressão.
Autoridades norte-americanas esperam que a retaliação iraniana venha na forma de ataques de mísseis e drones em grande escala contra Israel, mas alguns observadores cogitam que Teerã pode aderir a uma estratégia assimétrica – com a apreensão do navio de propriedade do bilionário israelense servindo de resposta indireta.
Neste sábado, Tel Aviv acusou o Irã de praticar pirataria com a apreensão do navio, e afirmou que Teerã enfrentaria "consequências por escolher agravar ainda mais a situação", sem detalhar quais ações pretende tomar.
A apreensão de navios no Estreito de Ormuz é o segundo golpe marítimo que Israel e seus aliados dos EUA enfrentaram nos últimos seis meses, com a milícia houthi do Iêmen fechando efetivamente o mar Vermelho para o transporte comercial israelense, americano e britânico em novembro, abordando e detendo alguns navios e alvejando outros com mísseis e drones.
Uma campanha de ataques aéreos e de mísseis lançada pelos EUA e pelo Reino Unido em janeiro não conseguiu neutralizar as milícias houthis nem cessar seus ataques.