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Biden e G7 condenam ataque do Irã e reafirmam apoio a Israel; UE cogita impor sanções a Teerã
Biden e G7 condenam ataque do Irã e reafirmam apoio a Israel; UE cogita impor sanções a Teerã
Sputnik Brasil
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diz que sanções teriam como foco programas para a produção de drones e mísseis do Irã. 14.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-14T13:52-0300
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O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu por videoconferência com líderes do G7, neste domingo (14), para discutir a retaliação de Teerã a Israel pelo ataque ao consulado do Irã na Síria do dia 1º de abril, que matou sete membros da elite do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês). No sábado (13), o Irã lançou uma série de foguetes contra Israel em resposta ao ataque ao consulado.Na reunião deste sábado, Biden e os líderes do G7 condenaram o ataque do Irã a Israel e reafirmaram o apoio a Tel Aviv, segundo um comunicado emitido pela Casa Branca.Em paralelo, a União Europeia (UE) cogita impor novas sanções ao Irã pela retaliação. A informação foi dada em comunicado emitido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após participar da videoconferência do G7.Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu com seu gabinete de guerra, na sede do Ministério da Defesa, em Tel Aviv, para discutir as ações a serem tomadas após o ataque do Irã. Segundo informou o ministro do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, Tel Aviv vai criar uma coalizão regional contra a ameaça iraniana e responderá ao ataque "no momento certo".Na madrugada de sábado, o Irã disparou uma onda de cerca de 300 projéteis do seu território em direção a Israel, incluindo 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos, que acionaram as sirenes de ataque aéreo em todo o país. Os militares israelenses disseram que 99% dos projéteis foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea que compõem o Domo de Ferro. O Irã sublinhou que o ataque foi um ato de legítima defesa, previsto na Carta da ONU, em resposta ao ataque israelense ao consulado iraniano.Muitos países condenaram o ataque do Irã a Israel e instaram as partes a exercerem contenção para evitar uma escalada no Oriente Médio.A chancelaria russa respondeu aos ataques do Irã, alertando que numerosas crises "não resolvidas" no Oriente Médio e o comportamento dos países ocidentais poderão levar a uma nova escalada de violência na região.
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Biden e G7 condenam ataque do Irã e reafirmam apoio a Israel; UE cogita impor sanções a Teerã
13:52 14.04.2024 (atualizado: 14:27 14.04.2024) Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diz que sanções teriam como foco programas para a produção de drones e mísseis do Irã.
O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu por videoconferência com líderes do G7, neste domingo (14), para discutir
a retaliação de Teerã a Israel pelo ataque ao consulado do Irã na Síria do dia 1º de abril, que matou sete membros da elite do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês). No sábado (13),
o Irã lançou uma série de foguetes contra Israel em resposta ao ataque ao consulado.Na reunião deste sábado, Biden e os líderes do G7 condenaram o ataque do Irã a Israel e reafirmaram o apoio a Tel Aviv, segundo um comunicado emitido pela Casa Branca.
"Biden falou em privado, através de videoconferência, com os parceiros do G7. Os líderes condenaram o ataque sem precedentes do Irã a Israel e reafirmaram o compromisso do G7 com a segurança de Israel", afirmou o comunicado.
Em paralelo, a União Europeia (UE) cogita impor novas sanções ao Irã pela retaliação. A informação foi dada em comunicado emitido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após participar da videoconferência do G7.
"Consideraremos sanções adicionais contra o Irã em estreita coordenação com os nossos parceiros, em particular, por conta de programas para a produção de drones e mísseis", informou von der Leyen.
Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu com seu gabinete de guerra, na sede do Ministério da Defesa, em Tel Aviv, para discutir as ações a serem tomadas após o ataque do Irã.
Segundo informou o ministro do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, Tel Aviv vai criar uma
coalizão regional contra a ameaça iraniana e responderá ao ataque
"no momento certo".
"Construiremos uma coalizão regional contra a ameaça iraniana e cobraremos deles [Teerã] um preço no momento e da maneira que nos convier", declarou Gantz.
Na madrugada de sábado, o Irã
disparou uma onda de cerca de 300 projéteis do seu território em direção a Israel, incluindo 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos, que acionaram as sirenes de ataque aéreo em todo o país. Os militares israelenses disseram que 99% dos projéteis foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea que compõem o Domo de Ferro. O Irã sublinhou que o ataque foi um ato de legítima defesa, previsto na Carta da ONU, em resposta ao ataque israelense ao consulado iraniano.
Muitos países condenaram o ataque do Irã a Israel e
instaram as partes a exercerem contenção para evitar uma escalada no Oriente Médio.
A chancelaria russa respondeu aos ataques do Irã, alertando que numerosas crises "não resolvidas" no Oriente Médio e o comportamento dos países ocidentais poderão levar a uma nova escalada de violência na região.
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