Especialista: escalada no Oriente Médio pode acelerar envio de ajuda dos EUA para Ucrânia e Israel
05:49 14.04.2024 (atualizado: 07:05 14.04.2024)
© AP Photo / Omar Sanadiki
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Após o ataque lançado contra Israel pelo Irã na noite de sábado (13), a Sputnik conversou com o ex-vice-presidente do Grupo da Eurásia e tenente-coronel reformado do Exército dos EUA, Earl Rasmussen, para compreender os possíveis desdobramentos na aprovação do pacote de auxílio militar dos EUA para Tel Aviv e Kiev.
O especialista Earl Rasmussen disse à Sputnik, ainda no sábado, que a mais nova escalada no Oriente Médio provavelmente aceleraria o fornecimento de ajuda dos Estados Unidos de um pacote de assistência conjunto para Israel e Ucrânia.
"O pacote da Ucrânia será concluído. Não tenho certeza do valor real ou dos detalhes. No mínimo, a escalada poderá acelerar um pacote conjunto para apoiar Israel", disse Rasmussen.
Rasmussen destacou que o ataque israelense ao Consulado-Geral do Irã em Damasco provocou uma escalada nas tensões no Oriente Médio. Segundo o especialista, os desenvolvimentos recentes são um ato de guerra contra o Irã.
"Teerã foi colocada em uma posição onde precisava responder", disse ele.
A questão é se Israel aprenderá uma lição ou vai aumentar novamente a temperatura na região com uma ação retaliatória, e se os EUA vão continuar apoiando Israel cegamente, arrastando toda a região para o conflito, acrescentou Rasmussen.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu uma declaração no início do dia, condenando veementemente o ataque do Irã a Israel. Ele pediu a cessação imediata das hostilidades.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou o ataque mortal de Israel ao Consulado-Geral do Irã na Síria durante um telefonema com seu homólogo iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia no sábado (13).
O Irã lançou dezenas de drones e mísseis contra Israel na noite de sábado, depois de ameaçar retaliar um ataque aéreo mortal ao Consulado-Geral iraniano na Síria, que matou sete membros da elite do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) há duas semanas (1º).
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