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Brasil monitora possíveis impactos do conflito entre Israel e Irã no preço do petróleo
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Em reação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra o território israelense no último fim de... 15.04.2024, Sputnik Brasil
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Por conta das tensões na principal região produtora de petróleo do mundo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (15) a criação de um grupo de trabalho para acompanhar possíveis impactos do conflito no mercado nacional. Conforme Silveira, pode ocorrer uma restrição de produção ou comercialização de petróleo por conta dos ataques.Além de acompanhar de perto as variações do preço do barril, o grupo ainda vai avaliar o cenário da crise internacional. Mesmo com os temores de um aumento, o valor está em US$ 90,51 (R$ 469,14), uma queda de 1,09% na comparação com a última cotação. Em 2024, o produto já registra uma valorização de quase 20% e só em março o aumento acumulou 8%.Brasil se prepara para cenário mais crítico, diz SilveiraO ministro de Minas e Energia declarou ainda que o Brasil se prepara para enfrentar o cenário mais crítico, apesar de não haver elementos de confrontos diretos entre Israel e Irã. "Tenho esperança de que não aconteça [acirramento do conflito entre Irã e Israel]. Mas como foge à nossa esfera de gestão, nos cabe acompanhar de perto, para que não tenha o mínimo risco de falta de suprimento, muito menos impactos mais dramáticos na economia nacional", disse.Além disso, Silveira pontuou que a pasta está em contato com a Petrobras, distribuidoras e outras produtoras de combustível para avaliar possíveis impactos no mercado interno.Ainda no último domingo (14), Teerã indicou, após o ataque, que considerava o assunto "concluído". A reunião do gabinete de guerra de Israel terminou sem uma decisão sobre uma resposta, enquanto os aliados de Tel Aviv têm apelado por uma desescalada.A menos que quaisquer novos ataques retaliatórios perturbem os fluxos de petróleo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) tem capacidade de produção suficiente para controlar qualquer subida dos preços do petróleo, de acordo com analistas da Bloomberg.Em meio à queda da demanda global por petróleo, apesar da atual crise de segurança europeia, dos ataques dos houthis contra navios comerciais israelenses, britânicos e norte-americanos no mar Vermelho e da operação israelense em curso em Gaza, a OPEP+ suspendeu cortes voluntários de produção no primeiro trimestre de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no segundo trimestre, política que deve permanecer em vigor pelo menos até o final de junho, juntando-se aos cortes existentes de 3,66 milhões de bpd acordados em 2022.
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Brasil monitora possíveis impactos do conflito entre Israel e Irã no preço do petróleo
16:08 15.04.2024 (atualizado: 21:46 15.04.2024) Em reação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra o território israelense no último fim de semana, o que aumentou os temores de uma escalada da guerra no Oriente Médio.
Por conta das tensões na
principal região produtora de petróleo do mundo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (15) a
criação de um grupo de trabalho para acompanhar possíveis impactos do conflito no mercado nacional. Conforme Silveira, pode ocorrer uma
restrição de produção ou comercialização de petróleo por conta dos ataques.
Além de acompanhar de perto as variações do preço do barril, o grupo ainda vai avaliar o cenário da crise internacional. Mesmo com os temores de um aumento, o valor está em US$ 90,51 (R$ 469,14), uma queda de 1,09% na comparação com a última cotação. Em 2024, o produto já registra uma valorização de quase 20% e só em março o aumento acumulou 8%.
"É importante que a gente esteja atento. O ministério está debruçado. Hoje mesmo já fiz uma reunião cedo com a Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a fim de que a gente possa, em um grupo de monitoramento permanente da oscilação do preço do Brent [petróleo cru], que eu acabei de criar, estar atento e agir de pronto com os mecanismos que nós temos e que respeitem, mais uma vez, a governança do setor privado e também da própria Petrobras, que é uma empresa de economia mista", declarou em entrevista coletiva.
Brasil se prepara para cenário mais crítico, diz Silveira
O
ministro de Minas e Energia declarou ainda que o Brasil se prepara para enfrentar o cenário mais crítico,
apesar de não haver elementos de confrontos diretos entre Israel e Irã. "Tenho esperança de que não aconteça [acirramento do conflito entre Irã e Israel]. Mas como foge à nossa esfera de gestão, nos cabe acompanhar de perto, para que não tenha o mínimo risco de falta de suprimento, muito menos impactos mais dramáticos na economia nacional", disse.
Além disso, Silveira pontuou que a pasta está em contato com a Petrobras, distribuidoras e outras produtoras de combustível para avaliar possíveis impactos no mercado interno.
Ainda no último domingo (14), Teerã indicou, após o ataque, que considerava o
assunto "concluído". A reunião do gabinete de guerra de Israel terminou
sem uma decisão sobre uma resposta, enquanto os aliados de Tel Aviv têm apelado por uma desescalada.
A menos que quaisquer novos ataques retaliatórios
perturbem os fluxos de petróleo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) tem capacidade de produção suficiente para controlar qualquer subida dos preços do petróleo, de
acordo com analistas da Bloomberg.
Em meio à queda da
demanda global por petróleo, apesar da atual crise de segurança europeia, dos ataques dos houthis contra navios comerciais israelenses, britânicos e norte-americanos no mar Vermelho e da operação israelense em curso em Gaza, a OPEP+
suspendeu cortes voluntários de produção no primeiro trimestre de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no segundo trimestre, política que deve permanecer em vigor pelo menos até o final de junho, juntando-se aos cortes existentes de 3,66 milhões de bpd acordados em 2022.
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