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Conflito entre Israel e Irã 'abre precedente' perigoso e pode se 'agravar', avalia especialista
Conflito entre Israel e Irã 'abre precedente' perigoso e pode se 'agravar', avalia especialista
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O ataque israelense à embaixada do Irã, na Síria, abriu um precedente perigoso nas relações diplomáticas, avaliou o analista em política de segurança... 15.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-15T22:55-0300
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Ele também comentou o ataque feito pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, que lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel em retaliação ao taque da embaixada e morte de militares do alto escalão de seu Exército."Não houve condenação da ONU nem de Joe Biden", acrescentou Maloof. "Ainda assim, eles querem a condenação na ONU pelo ataque do Irã. Isso é patético. Isso mostra a unilateralidade de nossa ordem baseada em regras liderada pelos EUA."Ataque teve aval dos EUAO especialista também afirmou que os israelenses não teriam realizado o ataque ao corpo diplomático iraniano sem a garantia do apoio do governo de Joe Biden: "Não apenas logisticamente, mas financeiramente, e foi quando fizeram o movimento e bombardearam uma instalação diplomática impunemente", frisou ele.Por outro lado, ponderou ele, Biden teme uma guerra em suas mãos com a aproximação das eleições presidenciais nos EUA: "Vemos [Antony] Blinken correndo por aí o tempo todo. Ele poderia muito bem ficar em casa porque é totalmente inútil. Então, não há projeção de força e autoridade vindo desta administração e Netanyahu e outros países perceberam isso", afirmou o especialista.
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Conflito entre Israel e Irã 'abre precedente' perigoso e pode se 'agravar', avalia especialista
22:55 15.04.2024 (atualizado: 07:08 16.04.2024) O ataque israelense à embaixada do Irã, na Síria, abriu um precedente perigoso nas relações diplomáticas, avaliou o analista em política de segurança aposentado do Gabinete do Secretário de Defesa dos EUA e comentarista político, Michael Maloof, em conversa com a Sputnik nesta segunda-feira (15).
"Existe uma convenção internacional sobre prédios diplomáticos para protegê-los. Não importa se são amigos ou inimigos, você não ataca esses edifícios. Agora, o fato de os israelenses terem feito isso significa que todas as demais embaixadas de todos os países vão estar em jogo se você não gostar deles. Isso estabelece precedente", comentou ele.
Ele também comentou o ataque feito pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, que lançou
mais de 300 drones e mísseis contra Israel em
retaliação ao taque da embaixada e
morte de militares do alto escalão de seu Exército.
"Não houve condenação da ONU nem de Joe Biden", acrescentou Maloof. "Ainda assim, eles querem a condenação na ONU pelo ataque do Irã.
Isso é patético. Isso mostra a
unilateralidade de nossa ordem baseada em regras liderada pelos EUA."
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especialista também afirmou que os israelenses não teriam realizado o ataque ao corpo diplomático iraniano sem a garantia do apoio do governo de Joe Biden: "Não apenas logisticamente, mas financeiramente, e foi quando fizeram o movimento e
bombardearam uma instalação diplomática impunemente", frisou ele.
"Isso é algo que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vem desejando há algum tempo. Ele queria que os EUA se envolvessem. Ele conseguiu isso, mesmo que Biden diga, bem, 'não vamos apoiar nenhum esforço ofensivo contra o Irã'. Mas, uma vez que os ataques começam, como distinguir entre ofensa e defesa?", continuou Maloof.
Por outro lado, ponderou ele, Biden teme uma guerra em suas mãos com a aproximação das eleições presidenciais nos EUA: "Vemos [Antony] Blinken correndo por aí o tempo todo. Ele poderia muito bem ficar em casa porque é totalmente inútil. Então, não há projeção de força e autoridade vindo desta administração e Netanyahu e outros países perceberam isso", afirmou o especialista.
"Este é um momento muito, muito perigoso. Estamos em uma ladeira extraordinariamente escorregadia. Isso não apenas tem potencial de se tornar uma questão regional, mas ir além do Oriente Médio. Se o Irã for atacado pelos EUA, temo que poderá envolver a Rússia e a China", disse.
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