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Mídia: Austrália recusou vistos de visitantes a palestinos por medo de 'estadia prolongada'
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Nos primeiros três meses do conflito entre Israel e o Hamas, cerca de 160 palestinos tiveram seus pedidos de visto de visitante recusados pela Austrália... 16.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-16T02:10-0300
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Segundo informações trazidas pelo The Guardian, foram recusados vistos a cerca de 150 pessoas porque "não demonstraram uma intenção genuína de permanecer temporariamente na Austrália", enquanto outras dez que se candidataram foram rejeitadas por outras razões.Em março, o Guardian Australia noticiou a situação dos palestinos, pelo menos 70 pessoas, que foram para a Austrália com vistos de turista e que tiveram os vistos cancelados no meio dos voos ou em aeroportos. Quase 2,3 mil vistos temporários – que permitem às pessoas viajar para a Austrália, mas não permitem que elas trabalhem, tenham acesso a cuidados de saúde ou educação – foram concedidos pelas embaixadas a palestinos com ligações australianas entre 7 de outubro e 6 de fevereiro.No entanto, apenas 330 pessoas chegaram à Austrália durante esse período. Rasha Abbas, cofundadora da Palestine Australia Relief and Action Foundation, disse que muitos dos palestinos rejeitados foram "encorajados" pelo governo australiano a usar a cláusula de visto de turista."Estamos realmente perplexos com o que mudou", disse Abbas. Grupos palestinos e defensores dos refugiados disseram mais tarde que ficaram "aliviados" quando o governo federal finalmente reverteu o cancelamento de vistos para aqueles que fugiam de Gaza.O presidente da Australia Palestine Advocacy Network, Nasser Mashni, disse que é inacreditável que o governo australiano esteja rejeitando alguns pedidos de visto "ao mesmo tempo que acredita que as pessoas não deixarão a Austrália por causa do quão opressivo e perigoso o governo israelense tornou a vida dos palestinos", de acordo com a reportagem."Os ucranianos foram instruídos a solicitar esses mesmos vistos em 2022 e não houve relatos de vistos rejeitados por esses motivos", acrescentou. "O governo deve tratar os palestinos com a humanidade e a compaixão que tão justamente oferece aos ucranianos".Tal como os EUA, o governo australiano insistiu que Israel tem o direito de se defender contra o Hamas após o ataque de 7 de outubro, mas também instou Israel a mostrar moderação. A população australiana também está dividida quanto ao conflito, com 19% dos maiores de 18 anos acreditando que o seu governo "deveria fazer mais para apoiar a Palestina" e 17% afirmando que o governo "deveria fazer mais para apoiar Israel".
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Mídia: Austrália recusou vistos de visitantes a palestinos por medo de 'estadia prolongada'
02:10 16.04.2024 (atualizado: 08:25 16.04.2024) Nos primeiros três meses do conflito entre Israel e o Hamas, cerca de 160 palestinos tiveram seus pedidos de visto de visitante recusados pela Austrália, principalmente diante de preocupações de que pudessem ficar no país, conforme revelou uma reportagem.
Segundo informações trazidas pelo The Guardian, foram recusados vistos a cerca de 150 pessoas porque "não demonstraram uma intenção genuína de permanecer temporariamente na Austrália", enquanto outras dez que se candidataram foram rejeitadas por outras razões.
Em março, o Guardian Australia noticiou a situação dos palestinos, pelo menos 70 pessoas, que foram para a Austrália com vistos de turista e que tiveram os vistos cancelados no meio dos voos ou em aeroportos. Quase 2,3 mil vistos temporários – que permitem às pessoas viajar para a Austrália, mas não permitem que elas trabalhem, tenham acesso a cuidados de saúde ou educação – foram concedidos pelas embaixadas a palestinos com ligações australianas entre 7 de outubro e 6 de fevereiro.
No entanto, apenas 330 pessoas chegaram à Austrália durante esse período. Rasha Abbas, cofundadora da Palestine Australia Relief and Action Foundation, disse que muitos dos palestinos rejeitados foram "encorajados" pelo governo australiano a usar a cláusula de visto de turista.
"Estamos realmente perplexos com o que mudou", disse Abbas. Grupos palestinos e defensores dos refugiados disseram mais tarde que ficaram "aliviados" quando o governo federal finalmente reverteu o cancelamento de vistos para aqueles que fugiam de Gaza.
O presidente da Australia Palestine Advocacy Network, Nasser Mashni, disse que é inacreditável que o
governo australiano esteja rejeitando alguns pedidos de visto "ao mesmo tempo que acredita que as pessoas não deixarão a Austrália por causa do quão opressivo e perigoso o governo israelense tornou a vida dos palestinos", de acordo com a reportagem.
"Os ucranianos foram instruídos a solicitar esses mesmos vistos em 2022 e não houve relatos de vistos rejeitados por esses motivos", acrescentou. "O governo deve tratar os palestinos com a humanidade e a compaixão que tão justamente oferece aos ucranianos".
Tal
como os EUA, o governo australiano insistiu que Israel tem o direito de se defender contra o Hamas após o ataque de 7 de outubro, mas também instou Israel a mostrar moderação. A população australiana também está dividida quanto ao conflito, com 19% dos maiores de 18 anos acreditando que o seu governo "deveria fazer mais para apoiar a Palestina" e 17% afirmando que o governo "deveria fazer mais para apoiar Israel".
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