- Sputnik Brasil, 1920
Operação militar especial russa
Notícias sobre as tensões na Ucrânia. Siga informado sobre os avanços da operação militar especial russa em Donbass.

Mídia norte-americana revela quem 'torpedeou' as negociações de paz na Ucrânia no início de 2022

© Foto / Ministério da Defesa da TurquiaNegociações entre delegações da Turquia, Rússia e Ucrânia e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) na mansão Kalender, em Istambul, Turquia, 13 de julho de 2022
Negociações entre delegações da Turquia, Rússia e Ucrânia e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) na mansão Kalender, em Istambul, Turquia, 13 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2024
Nos siga no
Segundo a revista Foreign Affairs, os países ocidentais não se sentiram confortáveis com as provisões propostas em março de 2022 para cessar o conflito.
Os parceiros ocidentais de Kiev não queriam ser arrastados para as negociações com a Rússia e, em vez de apoiarem uma solução diplomática para o conflito, ofereceram em 2022 a Vladimir Zelensky um reforço da ajuda militar e da pressão sobre a Rússia, escreve na terça-feira (16) a revista norte-americana Foreign Affairs.
Em março de 2022 foram realizadas negociações de paz em Istambul, Turquia. O pacote de acordos incluía o status de neutralidade da Ucrânia: a recusa de ingressar na OTAN, de destacar tropas estrangeiras em seu território, de desenvolver armas nucleares e a obrigação de realizar exercícios militares somente com o consentimento dos países garantidores.
Em troca, Kiev contava com garantias de segurança internacional semelhantes ao Artigo 5º da OTAN, exceto para os territórios da Crimeia e das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Um tanque Leopard 2 e um veículo de combate Bradley entre vários veículos ucranianos destruídos - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2024
Panorama internacional
Ex-analista do Pentágono explica por que o Ocidente não quer paz na Ucrânia
Segundo as fontes da Foreign Affairs, o Ocidente inicialmente não acreditava no sucesso das negociações entre a Ucrânia e a Rússia em Istambul.
"A reação do Ocidente a essas negociações […] foi certamente morna. Washington e seus aliados estavam profundamente céticos sobre as perspectivas de um caminho diplomático. [...] Não lhes parecia que as conversações seriam bem-sucedidas", nota o artigo.
Pelo contrário, o Ocidente aumentou a ajuda militar a Kiev e intensificou a pressão sobre a Rússia, inclusive por meio de um regime de sanções cada vez mais rigoroso.
"O acordo final acabou sendo impossível por uma série de razões", aponta ele, referindo o aumento da ajuda militar a Kiev e da pressão sobre a Rússia, inclusive por meio de um regime de sanções cada vez mais rigoroso.
Na opinião dos autores da matéria, o Ocidente não queria ser arrastado para negociações com a Rússia, especialmente aquelas que criariam mais obrigações para garantir a segurança da Ucrânia. Outro fator relevante foi a confiança de Zelensky de que, com apoio suficiente dos países ocidentais, ele seria capaz de vencer o conflito no campo de batalha.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала