Em meio às ameaças israelenses, Irã poderá rever sua doutrina nuclear, diz mídia
13:14 18.04.2024 (atualizado: 14:19 18.04.2024)
© AP Photo / Exército do IrãSoldados iranianos participam de exercício naval conjunto da Marinha russa, da Marinha iraniana e da Marinha do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) no oceano Índico, em 17 de fevereiro de 2021

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A declaração, de um comandante sênior da guarda revolucionária iraniana, foi dada nesta quinta-feira (18).
Segundo informações veiculadas pela Reuters, a fonte manifestou preocupações com o programa nuclear de Teerã, que ele sempre considerou ter fins estritamente pacíficos.
"Uma revisão de nossa doutrina e política nuclear, bem como das considerações previamente comunicadas, é inteiramente possível", disse Ahmad Haghtalab, comandante encarregado da segurança nuclear, segundo a agência de notícias Tasnim.
De acordo com as informações, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, tem a última palavra sobre o programa nuclear de Teerã.
Sobre o ataque
Em uma grande escalada da guerra de Israel com o grupo militante palestino Hamas, aviões de guerra israelenses bombardearam a seção consular da Embaixada do Irã em Damasco, em 1º de abril. O ataque matou militares do alto escalão do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), ligado ao Exército do Irã, como os brigadeiros-generais Mohammad Reza Zahedi e Mohammad Hadi Hajj Rahimi. No prédio da representação diplomática se situa a residência do embaixador iraniano Hossein Akbari, que não ficou ferido durante o ataque.