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EUA estão totalmente do lado de Israel e apoiam o genocídio, diz comitê palestino

© AFP 2023 / Angela WeissConselho de Segurança das Nações Unidas se reúne para discutir a situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, na sede da organização, em Nova York, em 18 de abril de 2024
Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúne para discutir a situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, na sede da organização, em Nova York, em 18 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024
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Washington segue apoiando Tel Aviv em todas as questões para impedir que se forme um Estado palestino com plenos direitos, diz a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
O governo dos EUA está totalmente do lado de Israel e participa da guerra para destruir o povo palestino, disse um membro do comitê executivo da OLP.
"Washington está dizendo agora que um Estado palestino só pode ser estabelecido por meio de negociações, que é impossível devolver os refugiados, embora a Resolução 194 da Assembleia Geral da ONU lhes dê esse direito", disse Wasel Usef.
"Os americanos não podem justificar legalmente a construção de novos assentamentos israelenses, que são ilegais de acordo com várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral, sendo a última delas a Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU [datada de 23 de dezembro de 2016]", argumentou ele.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, aperta a mão do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito no Oriente Médio na sede da ONU na cidade de Nova York, em 24 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2024
Panorama internacional
Mídia: Brasil ignora possível veto dos EUA e faz lobby na ONU para tornar Palestina membro pleno
Usef explicou que em 2011 o veto dos EUA fez com que a Palestina se tornasse uma observadora, e não um membro pleno da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais tarde, a liderança palestina realizou várias reuniões internacionais, após as quais o povo palestino recebeu a garantia de que estava pronto para ver seu país como membro pleno.
O membro da Organização para a Libertação da Palestina também prevê que os EUA voltem a usar o veto na votação sobre a admissão da Palestina na ONU, nesta quinta-feira (18), particularmente porque "todas as inúmeras resoluções adotadas anteriormente terão de ser implementadas".
"Washington diz que o Estado palestino não foi criado pelo Conselho de Segurança, mas como resultado de negociações bilaterais com Israel. Mas há genocídio lá, de que tipo de negociações podemos falar? Israel está tentando destruir tanto o povo quanto todos os direitos desse povo", condenou.
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