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China diz que EUA deixam 'registro desonroso na história' ao vetar Palestina na ONU e cita injustiça
China diz que EUA deixam 'registro desonroso na história' ao vetar Palestina na ONU e cita injustiça
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Neste sábado (20), Pequim apoiou os esforços para admitir um Estado palestino nas Nações Unidas, uma vez que seria a "ratificação de uma injustiça", ao mesmo... 20.04.2024, Sputnik Brasil
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Durante uma conferência de imprensa em Papua-Nova Guiné, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que a admissão do Estado palestino é uma medida para terminar uma injustiça prolongada.Em sua visão, esta é uma obrigação internacional que deve ser cumprida por cada Estado-membro da ONU: "As Nações Unidas devem trabalhar para desempenhar o seu devido papel na resposta aos desafios globais, e o Conselho de Segurança da ONU deve cumprir o seu dever de manter a paz e a segurança internacionais", afirmou o chanceler, observando que a comunidade internacional "tem profunda insatisfação e decepção com os Estados Unidos" após seu veto negar a plena adesão da Palestina.Ao argumentar o seu veto, Washington disse que o reconhecimento palestino como Estado e sua adesão às Nações Unidas precisam ser resultados de uma negociação bilateral com Israel, e não de um debate na ONU.No entanto, a chancelaria chinesa tem uma visão diferente e relembrou que autoridades norte-americanas declararam diversas vezes ser a favor da solução de dois Estados.O representante russo na ONU, Vasily Nebenzya, disse que "o uso do veto pela delegação dos EUA é uma tentativa desesperada de parar o curso inevitável da história", acrescentando que "a história não perdoará os Estados Unidos pelas suas ações", conforme noticiado.Também neste sábado (20), o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que reconsiderará as relações bilaterais com os EUA depois que Washington vetou o pedido palestino nas Nações Unidas, segundo o The Jerusalem Post.
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China diz que EUA deixam 'registro desonroso na história' ao vetar Palestina na ONU e cita injustiça
12:12 20.04.2024 (atualizado: 13:08 20.04.2024) Neste sábado (20), Pequim apoiou os esforços para admitir um Estado palestino nas Nações Unidas, uma vez que seria a "ratificação de uma injustiça", ao mesmo tempo, relembrou que a política externa estadunidense declara ser a favor da solução de dois Estados.
Durante uma conferência de imprensa em Papua-Nova Guiné, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que a admissão do Estado palestino é uma medida para terminar uma injustiça prolongada.
"Uma admissão imediata da Palestina nas Nações Unidas é um movimento para retificar uma injustiça histórica prolongada", afirmou o ministro,
citado pela agência estatal Xinhua.
Em sua visão, esta é uma
obrigação internacional que deve ser cumprida por cada Estado-membro da ONU: "As Nações Unidas devem trabalhar para desempenhar o seu devido papel na resposta aos desafios globais, e o
Conselho de Segurança da ONU deve
cumprir o seu dever de manter a paz e a segurança internacionais", afirmou o chanceler, observando que a comunidade internacional "
tem profunda insatisfação e decepção com os Estados Unidos" após seu veto negar a plena adesão da Palestina.
"Os Estados Unidos opõem-se mais uma vez abertamente à moralidade internacional e à comunidade internacional, deixando mais um registro muito desonroso na história", observou chanceler.
Ao argumentar o seu veto, Washington disse que o reconhecimento palestino como Estado e sua adesão às Nações Unidas precisam ser resultados de uma negociação bilateral com Israel, e não de um debate na ONU.
No entanto, a chancelaria chinesa tem uma visão diferente e
relembrou que autoridades norte-americanas declararam diversas vezes ser a favor da solução de dois Estados.
"A adesão plena da Palestina à ONU não deve surgir como resultado das negociações Israel-Palestina, mas como uma pré-condição igual concedida à Palestina para negociações, servindo como um passo fundamental para a concretização da solução de dois Estados, [...] os Estados Unidos devem agir para mostrar o seu alegado apoio à solução de dois Estados".
O representante russo na ONU,
Vasily Nebenzya, disse que "o uso do veto pela delegação dos EUA é uma tentativa desesperada de parar o curso inevitável da história", acrescentando que "a história não perdoará os Estados Unidos pelas suas ações",
conforme noticiado.
Também neste sábado (20), o presidente da Autoridade Palestina,
Mahmoud Abbas, disse que
reconsiderará as relações bilaterais com os EUA depois que Washington vetou o pedido palestino nas Nações Unidas,
segundo o The Jerusalem Post.
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