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CEO de fabricante de armas sueca alerta contra o protecionismo de defesa da UE, diz mídia
CEO de fabricante de armas sueca alerta contra o protecionismo de defesa da UE, diz mídia
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O chefe da Saab, uma das maiores fabricantes de armas europeias, emitiu comentários após o início do debate do bloco sobre sua estratégia industrial de defesa... 21.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-21T04:29-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), a Europa precisa de ter cuidado para não se tornar "protecionista demais" à medida que procura construir a sua base industrial de defesa ante o conflito ucraniano e os desafios de defesa elencados pela União Europeia (UE).Micael Johansson, CEO da Saab sueca e vice-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais e de Defesa Europeia (ASD, na sigla em inglês), o órgão comercial da indústria europeia, disse que era importante permitir que empresas de países terceiros desempenhassem um papel em certas condições. Os comentários de Johansson surgem na sequência das discussões sobre uma iniciativa europeia que tem a pretensão de adquirir todo o tipo de equipamento através de aquisições conjuntas, preferenciando as empresas de defesa sediadas na UE em detrimento de fornecedores de outros países. Segundo a estratégia, a meta de que pelo menos 50% dos equipamentos venham de fornecedores europeus de defesa até 2030 busca estimular e reaquecer a indústria de defesa europeia que viu seu orçamento reduzido nos últimos anos.Segundo os tomadores de decisão europeus, 78% das aquisições de equipamento de defesa dos Estados-membros da UE foram adquiridas fora do bloco.Ainda de acordo com o FT, países como a Suécia – que tem laços profundos e de longa data com a indústria de defesa do Reino Unido – a Alemanha e a Polônia, estão pressionando a Comissão Europeia para que não siga muito de perto a posição defendida pela França e outros de que a estratégia deve procurar promover apenas as empresas da UE.Para o executivo da Saab, a estratégia não deve considerar apenas a propriedade de uma tecnologia, mas também "que tipo de controles temos sobre o conteúdo, as capacidades".Mas o responsável pela indústria de defesa da Comissão Europeia, Timo Pesonen, sublinhou que as empresas britânicas seriam tratadas como as de países terceiros — após o Brexit.
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CEO de fabricante de armas sueca alerta contra o protecionismo de defesa da UE, diz mídia
04:29 21.04.2024 (atualizado: 05:30 21.04.2024) O chefe da Saab, uma das maiores fabricantes de armas europeias, emitiu comentários após o início do debate do bloco sobre sua estratégia industrial de defesa e alertou os membros contra o protecionismo.
De
acordo com o Financial Times (FT), a
Europa precisa de ter cuidado para não se tornar "protecionista demais" à medida que procura construir a sua base industrial de defesa ante o
conflito ucraniano e os desafios de defesa elencados pela União Europeia (UE).
Micael Johansson, CEO da Saab sueca e vice-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais e de Defesa Europeia (ASD, na sigla em inglês), o órgão comercial da
indústria europeia, disse que era importante permitir que empresas de países terceiros
desempenhassem um papel em certas condições.
"Não podemos nos tornar protecionistas demais — não podemos nos tornar 'tudo tem de ser feito por empresas pertencentes e controladas por europeus. [...] Devemos ser capazes de olhar para as empresas estrangeiras como locais e [...] elas devem ser capazes de estar envolvidas no desenvolvimento das capacidades de defesa da Europa", disse ele à FT.
Os comentários de Johansson surgem na sequência das discussões sobre uma
iniciativa europeia que tem a pretensão de
adquirir todo o tipo de equipamento através de aquisições conjuntas, preferenciando as empresas de defesa sediadas na UE em detrimento de fornecedores de outros países. Segundo a estratégia, a meta de que pelo menos 50% dos equipamentos venham de fornecedores europeus de defesa até 2030 busca estimular e reaquecer a indústria de defesa europeia que viu seu
orçamento reduzido nos últimos anos.
Segundo os tomadores de decisão europeus, 78% das aquisições de equipamento de defesa dos Estados-membros da UE foram adquiridas fora do bloco.
Ainda de acordo com o FT, países como a Suécia – que tem laços profundos e de longa data com a indústria de defesa do Reino Unido – a
Alemanha e a Polônia, estão pressionando a Comissão Europeia para que não siga muito de perto a posição defendida pela França e outros de que a estratégia deve procurar promover apenas as empresas da UE.
Para o executivo da Saab, a
estratégia não deve considerar apenas a propriedade de uma tecnologia, mas também "que tipo de
controles temos sobre o conteúdo, as capacidades".
De olho no filão de mercado, o CEO da ADS, o órgão comercial da indústria do Reino Unido, Kevin Craven disse em uma conferência em Bruxelas na semana passada (15) que o Reino Unido ainda era "geográfica e culturalmente parte da Europa", acrescentando que a região "está mais forte com a capacidade industrial do Reino Unido".
Mas o responsável pela indústria de defesa da Comissão Europeia, Timo Pesonen, sublinhou que as empresas britânicas seriam tratadas como as de países terceiros — após o Brexit.
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