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Rússia 'não vê a vida cor-de-rosa': novo pacote de sanções incluirá veto ao GNL russo
Rússia 'não vê a vida cor-de-rosa': novo pacote de sanções incluirá veto ao GNL russo
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A Rússia "não vê a vida cor-de-rosa" e entende que a pressão das sanções por parte do Ocidente continuará, destacou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin. Em seu... 22.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-22T19:15-0300
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De acordo com Peskov, a Rússia ainda vai analisar a ampliação das possíveis sanções com relação ao gás natural liquefeito (GNL) seguindo seus interesses nacionais. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, enfatizou a importância da União Europeia (UE) "aumentar o apoio à Ucrânia".A Rússia é o segundo maior fornecedor de GNL para a UE, depois dos Estados Unidos, calculou a Sputnik com base em dados estatísticos europeus. Uma possível proibição dos suprimentos russos privaria a UE de 19% das importações de GNL.Por sua vez, o diretor do departamento europeu do Ministério das Relações Exteriores russo, Artyom Studennikov, ressaltou que os esforços para limitar a compra de GNL da Rússia provocariam um forte aumento nos preços, o que para Bruxelas equivaleria a "atirar no próprio pé".Segundo Studennikov, muitas empresas energéticas europeias ainda consideram o fornecimento de gás da Rússia uma das opções para diversificar as importações diante da crescente dependência com o produto norte-americano.Em meio ao novo pacote de sanções e o endurecimento da retórica do presidente francês, Emmanuel Macron — em relação à Rússia e seu contínuo apoio à Ucrânia —, a França bate um recorde ao aumentar as compras de gás russo. Paris lidera acima de qualquer outro do bloco, tanto em importações absolutas de GNL russo em 2024 (1,5 milhão de toneladas) quanto em crescimento das compras em comparação com o mesmo período de 2023, afirma o jornal Politico.O Ministério da Energia francês já indicou que o tema relacionado ao fornecimento de gás da Rússia "não é fácil", principalmente devido aos contratos de longo prazo da energética francesa TotalEnergies. A companhia é obrigada a continuar a comprar anualmente pelo menos 4 milhões de toneladas de GNL da instalação até 2032.Além disso, a França está longe de ser a única: pelo menos nove países da UE ainda compram o combustível russo, a exemplo de Bélgica, Espanha e Países Baixos.Além disso, o líder do partido francês Os Patriotas e o candidato às eleições ao Parlamento Europeu, Florian Philippot, declarou que a UE queria colocar de joelhos a economia russa com a ajuda das sanções, mas em vez disso matou sua própria economia.Por diversas vezes, Moscou se pronunciou sobre o erro do bloco ao renunciar a importação de hidrocarbonetos russos. O presidente Vladimir Putin declarou que a política de contenção faz parte da estratégia de longo prazo do Ocidente, cujas sanções têm impacto severo na economia mundial.
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Rússia 'não vê a vida cor-de-rosa': novo pacote de sanções incluirá veto ao GNL russo
19:15 22.04.2024 (atualizado: 19:42 22.04.2024) A Rússia "não vê a vida cor-de-rosa" e entende que a pressão das sanções por parte do Ocidente continuará, destacou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin. Em seu 14º pacote de medidas restritivas, a UE considera incluir a proibição de importação de GNL russo, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Suécia.
"Ninguém aqui vê a vida cor-de-rosa e entendemos que os esforços para impor sanções continuarão. Está claro quais aspectos nossos adversários tentarão atacar", disse o porta-voz do Kremlin.
De acordo com Peskov, a
Rússia ainda vai analisar a ampliação das possíveis sanções com relação ao gás natural liquefeito (GNL)
seguindo seus interesses nacionais. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, enfatizou a
importância da União Europeia (UE) "aumentar o apoio à Ucrânia".
"É essencial adotar o 14º pacote de sanções. Uma das coisas cruciais que estudaremos é incluir a proibição da importação de gás natural liquefeito", declarou.
A Rússia é o segundo maior
fornecedor de GNL para a UE, depois dos Estados Unidos, calculou a Sputnik com base em dados estatísticos europeus. Uma possível proibição dos suprimentos russos privaria a UE de
19% das importações de GNL.
Por sua vez, o diretor do departamento europeu do
Ministério das Relações Exteriores russo, Artyom Studennikov, ressaltou que os esforços para limitar a compra de GNL da Rússia provocariam um forte aumento nos preços, o que para
Bruxelas equivaleria a "atirar no próprio pé".
Segundo Studennikov, muitas empresas energéticas europeias ainda consideram o fornecimento de gás da Rússia
uma das opções para diversificar as importações diante da crescente
dependência com o produto norte-americano.
Em meio ao novo pacote de sanções e o endurecimento da retórica do
presidente francês, Emmanuel Macron — em relação à Rússia e seu contínuo apoio à Ucrânia —, a França bate um recorde ao
aumentar as compras de gás russo. Paris lidera acima de qualquer outro do bloco, tanto em importações absolutas de GNL russo em 2024 (1,5 milhão de toneladas) quanto em
crescimento das compras em comparação com o mesmo período de 2023,
afirma o jornal Politico.
O Ministério da Energia francês já indicou que o tema relacionado ao fornecimento de gás da Rússia "não é fácil", principalmente devido aos contratos de longo prazo da energética francesa TotalEnergies. A companhia é obrigada a continuar a comprar anualmente pelo menos 4 milhões de toneladas de GNL da instalação até 2032.
Além disso, a França está longe de ser a única: pelo menos
nove países da UE ainda compram o combustível russo, a exemplo de Bélgica, Espanha e Países Baixos.
Além disso, o líder do partido francês Os Patriotas e o candidato às eleições ao Parlamento Europeu, Florian Philippot, declarou que a UE queria colocar de joelhos a economia russa com a ajuda das sanções, mas em vez disso matou sua própria economia.
Por diversas vezes, Moscou se pronunciou sobre o erro do bloco ao renunciar a importação de hidrocarbonetos russos. O
presidente Vladimir Putin declarou que a política de contenção faz parte da
estratégia de longo prazo do Ocidente, cujas sanções têm impacto severo na economia mundial.
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