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Azerbaijão diz que acordo de paz com Armênia pode ser finalizado em novembro
Azerbaijão diz que acordo de paz com Armênia pode ser finalizado em novembro
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O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou nesta terça-feira (23) que um acordo de paz com a Armênia pode ser alcançado até novembro deste ano. 23.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-23T18:18-0300
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Segundo o líder azeri, ambas as partes já conseguem concordar sobre os princípios básicos do tratado de paz. "Chegar a um acordo entre o Azerbaijão e a Armênia antes da COP29, pelo menos sobre os princípios básicos, parece bastante realista", disse.A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024, também conhecida como COP 29, está marcada para acontecer entre 11–22 de novembro em Baku, capital do Azerbaijão."Chegar a um acordo sobre princípios básicos também é uma opção. E mais tempo pode ser gasto no detalhamento das disposições. Até lá, um projeto de acordo poderá até estar pronto."Em seu discurso, no entanto, o presidente azeri criticou a aproximação do primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, de outras nações, afirmando que estão usando a Armênia para ameaçar o Azerbaijão."É uma questão de nossa segurança nacional. Não podemos ficar sentados e esperar para ver como a França, a Índia e a Grécia estão usando a Armênia como arma contra nós", disse Aliyev."Não podemos simplesmente sentar e esperar. Expressámos abertamente esta posição ao governo armênio e àqueles que querem cuidar da Armênia agora. Teremos de tomar medidas sérias se virmos uma ameaça grave para nós."Enquanto isso, ambos os países começaram a marcar sua fronteira. O primeiro pilar de demarcação fronteira foi colocado entre a República do Azerbaijão e a República da Armênia nesta terça-feira (23) "como parte do trabalho de esclarecimento das coordenadas com base em medições geodésicas no terreno", disse um comunicado do governo azeri.Por sua vez, o governo da Armênia confirmou o estabelecimento do primeiro pilar e que grupos de especialistas de ambos os países iniciaram nesta terça "o processo de ajuste das coordenadas com base nas medições geodésicas do local".A Armênia e o Azerbaijão travaram várias guerras pela disputada região de Nagorno-Karabakh desde o colapso da União Soviética no início da década de 1990. A última faísca de hostilidades em 2023 resultou na tomada do Nagorno-Karabakh pelo Azerbaijão e levou a população armênia da região separatista a fugir quase inteiramente para a Armênia. Simultaneamente, Baku e Yerevan iniciaram a delimitação das fronteiras e declararam que estavam perto de concluir um tratado de paz.O Azerbaijão exigiu o controle de uma série de aldeias azerbaijanas anteriormente soviéticas, ambas adjacentes à fronteira e encravadas dentro do território armênio na região de Tavush. São elas: Baganis Ayrum, Asagi Askipara, Heyrimli e Kizilhacili.Na semana passada, os vizinhos do sul do Cáucaso chegaram a acordo sobre o processo de demarcação da fronteira em Tavush, que resultará na entrega de quatro aldeias que estavam sob controle armênio desde o início da década de 1990. A decisão gerou protestos na Armênia, com pessoas a bloquearem uma autoestrada que atravessa Tavush até à vizinha Geórgia desde sábado.
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Azerbaijão diz que acordo de paz com Armênia pode ser finalizado em novembro
18:18 23.04.2024 (atualizado: 19:15 23.04.2024) O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou nesta terça-feira (23) que um acordo de paz com a Armênia pode ser alcançado até novembro deste ano.
Segundo o líder azeri, ambas as partes já conseguem
concordar sobre os princípios básicos do tratado de paz. "Chegar a um acordo entre o Azerbaijão e a Armênia antes da COP29, pelo menos sobre os princípios básicos,
parece bastante realista", disse.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024, também conhecida como COP 29, está marcada para acontecer entre 11–22 de novembro em Baku, capital do Azerbaijão.
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Chegar a um acordo sobre princípios básicos também é uma opção. E mais tempo pode ser gasto no detalhamento das disposições. Até lá, um projeto de acordo poderá até estar pronto."
Em seu discurso, no entanto, o presidente azeri criticou a aproximação do primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, de outras nações, afirmando que estão usando a Armênia para ameaçar o Azerbaijão.
"É uma questão de nossa segurança nacional. Não podemos ficar sentados e esperar para ver
como a França, a Índia e a Grécia estão usando a Armênia como arma contra nós", disse Aliyev.
"Não podemos simplesmente sentar e esperar. Expressámos abertamente esta posição ao governo armênio e àqueles que querem cuidar da Armênia agora. Teremos de tomar medidas sérias se virmos uma ameaça grave para nós."
26 de setembro 2023, 18:34
Enquanto isso, ambos os países começaram a marcar sua fronteira. O primeiro pilar de demarcação fronteira foi colocado entre a República do Azerbaijão e a República da Armênia nesta terça-feira (23) "como parte do trabalho de esclarecimento das coordenadas com base em medições geodésicas no terreno", disse um comunicado do governo azeri.
Por sua vez, o governo da Armênia confirmou o estabelecimento do primeiro pilar e que grupos de especialistas de ambos os países iniciaram nesta terça "o processo de ajuste das coordenadas com base nas medições geodésicas do local".
A Armênia e o Azerbaijão travaram várias guerras pela disputada região de Nagorno-Karabakh desde o colapso da União Soviética no início da década de 1990. A última faísca de hostilidades em 2023 resultou na tomada do Nagorno-Karabakh pelo Azerbaijão e levou a população armênia da região separatista a fugir quase inteiramente para a Armênia. Simultaneamente, Baku e Yerevan iniciaram a delimitação das fronteiras e declararam que estavam perto de concluir um tratado de paz.
O Azerbaijão exigiu o controle de uma série de aldeias azerbaijanas anteriormente soviéticas, ambas adjacentes à fronteira e encravadas dentro do território armênio na região de Tavush. São elas: Baganis Ayrum, Asagi Askipara, Heyrimli e Kizilhacili.
Na semana passada, os vizinhos do sul do Cáucaso chegaram a acordo sobre o processo de demarcação da fronteira em Tavush, que resultará na entrega de quatro aldeias que estavam sob controle armênio desde o início da década de 1990. A decisão gerou protestos na Armênia, com pessoas a bloquearem uma autoestrada que atravessa Tavush até à vizinha Geórgia desde sábado.
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