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Mercenários colombianos vão à Ucrânia em busca de dinheiro, mas é difícil repatriar seus corpos
Mercenários colombianos vão à Ucrânia em busca de dinheiro, mas é difícil repatriar seus corpos
Sputnik Brasil
Mercenários estrangeiros viajam para a Ucrânia para lutar ao lado de Kiev na esperança de ganhar muito dinheiro, mas depois as famílias não conseguem nem... 23.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-23T06:00-0300
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Jharrison Astudillo é uma das vítimas mais recentes entre os mercenários colombianos na Ucrânia. O ex-soldado profissional do Exército colombiano serviu durante um ano e três meses nas fileiras ucranianas, até morrer em março deste ano. Alberto Astudillo, primo de Jharrison, conversou com a Sputnik sobre os motivos que levaram o soldado de Florencia, Caquetá, ao sul do país, a viajar milhares de quilômetros para lutar por Kiev. Astudillo destaca que um dos principais motivos do alistamento do primo foi a falta de oportunidades econômicas no país, principalmente para quem serviu no Exército. Segundo a mídia colombiana, muitos ex-soldados e policiais foram seduzidos pela promessa de altos salários para pegar em armas e lutar contra o Exército russo. 'Viajaram por sonhos pessoais' O mesmo aconteceu com o marido de Laura, que pediu que a Sputnik não revelasse seu nome ou do marido por questões de segurança. O companheiro de Laura viajou sem ser soldado, policial ou ter qualquer formação prévia, cego pela propaganda de guerra em plataformas como TikTok e Telegram. A família de Jharrison Astudillo ainda não conseguiu repatriar seu corpo."Não conseguiram recuperar o corpo, estão fazendo todo o possível, travaram uma batalha para o fazer", disse o primo, acrescentando que a família procura recursos financeiros para poder repatriar o corpo de Jharrison.Por sua vez, Laura comentou que "teve sorte" em recuperar o corpo do marido. "Mas muitas famílias têm seus entes queridos desaparecidos", concluiu.
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Mercenários colombianos vão à Ucrânia em busca de dinheiro, mas é difícil repatriar seus corpos
06:00 23.04.2024 (atualizado: 06:26 23.04.2024) Mercenários estrangeiros viajam para a Ucrânia para lutar ao lado de Kiev na esperança de ganhar muito dinheiro, mas depois as famílias não conseguem nem recuperar os seus corpos, disseram à Sputnik parentes de alguns mercenários colombianos que morreram no conflito ucraniano.
Jharrison Astudillo é
uma das vítimas mais recentes entre os mercenários colombianos na Ucrânia. O ex-soldado profissional do Exército colombiano serviu durante um ano e três meses nas
fileiras ucranianas, até morrer em março deste ano.
Alberto Astudillo, primo de Jharrison, conversou com a Sputnik sobre os motivos que levaram o soldado de Florencia, Caquetá, ao sul do país, a viajar milhares de quilômetros para lutar por Kiev.
Astudillo destaca que um dos
principais motivos do alistamento do primo foi a
falta de oportunidades econômicas no país, principalmente para quem serviu no Exército.
"Acho que mais do que tudo foi a situação econômica do país [...]. Quase a maioria das pessoas que foram para lá foi pela parte econômica", indicou.
Segundo a mídia colombiana,
muitos ex-soldados e policiais
foram seduzidos pela promessa de altos salários para pegar em armas e lutar contra o Exército russo.
'Viajaram por sonhos pessoais'
O mesmo aconteceu com o marido de Laura, que pediu que a Sputnik não revelasse seu nome ou do marido por questões de segurança.
O companheiro de Laura
viajou sem ser soldado, policial ou ter qualquer formação prévia, cego pela
propaganda de guerra em plataformas como TikTok e Telegram.
"Ele também viajava por sonhos pessoais, queria ser policial, e eles deslumbram com um salário que dizem ser de 15 milhões ou 12 milhões de pesos por mês [US$ 25.832]", disse a mulher.
A família de Jharrison Astudillo ainda não conseguiu repatriar seu corpo.
"Não conseguiram recuperar o corpo, estão fazendo todo o possível, travaram uma batalha para o fazer", disse o primo, acrescentando que a família procura recursos financeiros para poder repatriar o corpo de Jharrison.
Por sua vez, Laura comentou que "
teve sorte" em recuperar o corpo do marido. "Mas
muitas famílias têm seus entes queridos desaparecidos", concluiu.
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