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Em discurso, Macron diz que 'já não se pode contar' com EUA para segurança: 'Europa pode morrer'
Em discurso, Macron diz que 'já não se pode contar' com EUA para segurança: 'Europa pode morrer'
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O presidente francês Emmanuel Macron disse que o guarda-chuva de segurança dos Estados Unidos para região "é coisa do passado", acrescentando que o continente... 25.04.2024, Sputnik Brasil
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Em um discurso nesta quinta-feira (25) na Universidade Sorbonne, em Paris, o líder francês expôs a sua visão para a Europa, dizendo que o continente pode precisar produzir o seu próprio escudo antimíssil, mísseis de superfície de longo alcance e outros itens para se defender suficientemente do atual contexto geopolítico.O novo cenário geopolítico forçou o continente europeu a repensar a sua posição no mundo, especialmente no que diz respeito à sua segurança. As declarações do mandatário francês acontecem seis semanas antes das eleições para o Parlamento Europeu."A Europa é mortal. Ele pode morrer e depende inteiramente de nossas escolhas", afirmou.Ao relatar as declarações de Macron, a mídia escreve que a Rússia observa seus sucessos no campo de batalha e a ajuda norte-americana à Ucrânia tornou-se menos garantida em meio a disputas políticas. Ao mesmo tempo, o Oriente Médio voltou a ser volátil e a expansão das forças armadas da China chama a atenção de Washington.Desde o começo da operação russa na Ucrânia, a Europa tem vindo a instituir medidas para proteger as suas linhas de abastecimento, encontrar outros parceiros energéticos e encontrar fontes fiáveis para materiais críticos. Macron tem defendido que a autonomia europeia é necessária para a sua sobrevivência."A era em que a Europa comprava a sua energia e fertilizantes à Rússia, tinha a produção na China e confiava a sua segurança aos EUA acabou. As regras do jogo mudaram", complementou o presidente da França.
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Em discurso, Macron diz que 'já não se pode contar' com EUA para segurança: 'Europa pode morrer'
10:49 25.04.2024 (atualizado: 11:59 25.04.2024) O presidente francês Emmanuel Macron disse que o guarda-chuva de segurança dos Estados Unidos para região "é coisa do passado", acrescentando que o continente precisa construir a sua própria estratégia de defesa se quiser sobreviver.
Em um discurso nesta quinta-feira (25) na Universidade Sorbonne, em Paris, o líder francês
expôs a sua visão para a Europa, dizendo que o continente pode precisar produzir o
seu próprio escudo antimíssil, mísseis de superfície de longo alcance e outros itens para se defender suficientemente do atual contexto geopolítico.
"A Europa não será uma prioridade geopolítica nos próximos anos, nas próximas décadas, por mais forte que seja a nossa aliança", disse Macron referindo-se aos EUA. "A Europa deve defender o que é importante para si, com aliados ou sozinha", acrescentou o líder, citado pela Bloomberg.
O novo cenário geopolítico forçou o continente europeu a repensar a sua posição no mundo, especialmente no que diz respeito à sua segurança. As declarações do mandatário francês acontecem seis semanas antes das eleições para o Parlamento Europeu.
"A Europa é mortal. Ele pode morrer e depende inteiramente de nossas escolhas", afirmou.
Ao relatar as declarações de Macron, a mídia escreve que a
Rússia observa seus sucessos no campo de batalha e a ajuda norte-americana à Ucrânia tornou-se menos garantida em meio a disputas políticas.
Ao mesmo tempo, o Oriente Médio voltou a ser volátil e a expansão das forças armadas da China chama a atenção de Washington.
"Para a escala continental, este despertar ainda é demasiado lento, demasiado fraco diante da ampla aceleração do rearmamento do mundo. Temos agora potências regionais desinibidas que também estão desenvolvendo as suas capacidades – a Rússia e o Irã, para citar apenas dois. A Europa está cercada", acrescentou Macron.
Desde o
começo da operação russa na Ucrânia, a Europa tem vindo a instituir medidas para proteger as suas linhas de abastecimento, encontrar outros parceiros energéticos e encontrar fontes fiáveis para materiais críticos. Macron tem defendido que a
autonomia europeia é necessária para a sua sobrevivência.
"A
era em que a Europa comprava a sua energia e fertilizantes à Rússia, tinha a produção na China e confiava a sua segurança aos EUA acabou. As regras do jogo mudaram", complementou o presidente da França.
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