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'Se ativos forem confiscados, Rússia pretende reduzir relações diplomáticas com EUA', diz MRE russo

© Sputnik / Vitaly BelousovPrédio do Ministério das Relações Exteriores russo, em Moscou, em 28 de março de 2023
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo, em Moscou, em 28 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2024
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Moscou está considerando reduzir o nível das relações diplomáticas com os Estados Unidos se Washington prosseguir com a proposta para confiscar ativos russos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à Sputnik nesta quinta-feira (25).
No sábado (20), a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma legislação para fornecer ajuda à Ucrânia, Israel, Taiwan, bem como para transferir ativos soberanos russos congelados para Kiev.
"Reduzir o nível das relações diplomáticas é uma das opções, claro. Muitos representantes de alto escalão do nosso governo já falaram sobre as questões da nossa resposta financeira e econômica, resposta material a este passo [...]. Estamos agora a estudar a forma ideal de reação, entre as contramedidas estão ações contra os ativos dos nossos oponentes ocidentais e há medidas diplomáticas de resposta", disse Ryabkov.
O vice-ministro não explicou o que a redução do nível das relações diplomáticas poderia implicar, no entanto, anteriormente, o Kremlin caracterizou o estado atual das relações com os Washington como "abaixo de zero", embora não tenha ocorrido qualquer degradação formal das relações desde o início da operação russa na Ucrânia.
Valentina Matvienko, presidente do Conselho da Federação da Rússia, dá entrevista a Dmitry Kiselev, diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, foto publicada em 22 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.04.2024
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'Europeus perderão mais do que nós' se confiscarem ativos da Rússia, diz Moscou
O grupo de nações do G7 pretende utilizar quase US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em ativos financeiros russos congelados por sanções desde 2022 para ajudar Kiev. No entanto, a forma como isso seria feito permanece altamente complexa, uma vez que abriria um precedente controverso.
Na quarta-feira (24), o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse que apesar de os EUA terem decidido apreender os ativos russos, a UE não sabe "o que podemos fazer e o que não podemos fazer" sobre o assunto, conforme noticiado.
A Rússia, através de sua chancelaria, já declarou que a apreensão dos ativos "seria a nova pirataria do século XXI".
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