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Porta-aviões francês participa de exercício sob comando da OTAN pela 1ª vez; 'Erosão', diz Moscou
Porta-aviões francês participa de exercício sob comando da OTAN pela 1ª vez; 'Erosão', diz Moscou
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) fez nesta sexta-feira (26) um de seus maiores desdobramentos navais dos últimos tempos, com o porta-aviões... 26.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-26T15:32-0300
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O porta-aviões nuclear francês iniciou a sua missão no mar Mediterrâneo, perto do seu porto de origem, Toulon. De acordo com a Reuters, colocar o Charles de Gaulle sob o controle operacional da Aliança Atlântica é altamente simbólico.O contra-almirante Jacques Mallard, comandante do grupo de ataque, disse que estava de acordo com o fato de a França já ter algumas forças terrestres e aéreas sob o comando da OTAN para "dissuadir a Rússia no Leste Europeu".No dia 2 de maio, o Charles de Gaulle chegará à base naval de Souda, localizada na ilha grega de Creta. Mas antes dele, no domingo (28), chegará o porta-aviões norte-americano Dwight D. Eisenhower, informou o jornal grego Rizospastis.Souda abriga a maior base naval dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo.Os porta-aviões e demais embarcações são a peça central do Neptune Strike, uma série de exercícios que a OTAN afirma que ajudarão os seus membros a aprenderem a trabalhar em conjunto de forma mais integrada.O vice-almirante dos EUA Thomas Ishee, comandante das Forças Navais de Ataque e Apoio da OTAN, disse que o exercício está entre um dos maiores já feitos pela aliança. Ele também declarou à Reuters que "a OTAN não está em guerra com a Rússia, mas estamos muito preocupados com a Rússia e estamos muito interessados em dissuadir a Rússia contra a agressão".A decisão da França de transferir o porta-aviões para o comando da OTAN é mais uma prova da constante "erosão" da soberania nacional da França, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.A decisão também atraiu críticas em Paris, com franceses dizendo que a ação representa uma perda de poder soberano, relata a Reuters. As autoridades francesas dizem que a mudança é normal, a partir do momento que a França "faz parte da aliança militar multinacional".
https://noticiabrasil.net.br/20240412/especialistas-russos-descobrem-e-estudam-pontos-fracos-dos-equipamentos-da-otan-diz-consorcio-34050457.html
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Porta-aviões francês participa de exercício sob comando da OTAN pela 1ª vez; 'Erosão', diz Moscou
15:32 26.04.2024 (atualizado: 04:50 27.04.2024) A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) fez nesta sexta-feira (26) um de seus maiores desdobramentos navais dos últimos tempos, com o porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle sob o comando da aliança pela primeira vez. A chancelaria russa classificou a medida como "erosão da soberania francesa".
O porta-aviões nuclear francês iniciou a sua missão no mar Mediterrâneo, perto do seu porto de origem, Toulon. De
acordo com a Reuters,
colocar o Charles de Gaulle sob o controle operacional da Aliança Atlântica é altamente simbólico.
O contra-almirante
Jacques Mallard, comandante do grupo de ataque, disse que estava de acordo com o fato de a França já ter algumas forças terrestres e aéreas sob o comando da OTAN para "
dissuadir a Rússia no Leste Europeu".
"É importante porque nos permite permanecer na cadeia de comando e conhecer melhor as pessoas com quem poderíamos trabalhar no caso de uma crise", disse Mallard, citado pela mídia.
No dia
2 de maio, o Charles de Gaulle chegará à
base naval de Souda, localizada na ilha grega de Creta. Mas antes dele, no
domingo (28), chegará o porta-aviões norte-americano
Dwight D. Eisenhower, informou o
jornal grego Rizospastis.
Souda abriga a maior base naval dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo.
Os porta-aviões e demais embarcações são a peça central do Neptune Strike, uma série de exercícios que a OTAN afirma que ajudarão os seus membros a aprenderem a trabalhar em conjunto de forma mais integrada.
O vice-almirante dos EUA
Thomas Ishee, comandante das Forças Navais de Ataque e Apoio da OTAN, disse que o exercício está entre um dos maiores já feitos pela aliança. Ele também declarou à Reuters que "a OTAN não está em guerra com a Rússia, mas estamos muito preocupados com a Rússia e estamos muito interessados em
dissuadir a Rússia contra a agressão".
A decisão da França de transferir o porta-aviões para o comando da OTAN é mais uma prova da constante "erosão" da soberania nacional da França, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
"É claro que tal decisão é um direito soberano da liderança francesa. No entanto, esta parece ser outra evidência clara da 'erosão' constante da soberania nacional da França, e na sua dimensão mais importante e sensível, no campo de dissuasão nuclear", disse Zakharova a repórteres.
A decisão também atraiu críticas em Paris, com franceses dizendo que a
ação representa uma perda de poder soberano, relata a Reuters. As autoridades francesas dizem que a mudança é normal, a partir do momento que a França
"faz parte da aliança militar multinacional".
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