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Presidente da Colômbia denuncia rede de tráfico de armas dentro do Exército do país

© AP Photo / Paul WhiteO presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ouve o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante coletiva de imprensa conjunta no Palácio da Moncloa, em Madri, Espanha, em 4 de maio de 2023
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ouve o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante coletiva de imprensa conjunta no Palácio da Moncloa, em Madri, Espanha, em 4 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2024
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou nesta terça-feira (30) uma rede ilegal de tráfico de armas dentro do Exército Nacional, que estaria roubando e vendendo munições e outros tipos de armas para serem usados em conflitos como o do Haiti.
"Há muito tempo que existem redes — formadas por pessoas das forças militares e civis — dedicadas ao comércio em massa de armas, utilizando as armas legais do Estado colombiano […] [e] destinando-as a grupos armados na Colômbia […], provavelmente para conflitos estrangeiros, sendo o mais próximo o do Haiti […], e provavelmente também ao mercado internacional de contrabando de armas", disse o presidente durante uma coletiva de imprensa.
Segundo o presidente colombiano, mais de 1 milhão de projéteis e munições foram roubados das bases militares de Tolemaida e La Guajira.
No dia 12 de fevereiro foi realizada uma inspeção na base aérea de Tolemaida, após a qual foi descoberto o desaparecimento de 746 granadas calibre 81 mm; 3.712 granadas de mão M26; 2.880 granadas de 40 mm; 1.590 granadas de 60 mm; 797 granadas de arame de 40 mm; 8.203 munições calibre 162; 41.745 munições calibre 556 (tipo 1); 131.577 munições calibre 762 vinculadas; e 626.614 munições calibre 556 (tipo 2).
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Da mesma forma, após uma inspeção em La Guajira no dia 1º de abril, as autoridades colombianas descobriram o desaparecimento de dois mísseis Spike; 37 mísseis Nimrod; 550 foguetes RPG; 22 granadas de 155 mm; 621 granadas de 106 mm; 1.077 granadas de 105 mm para obuseiros; 1.077 granadas calibre 90 mm; 960 granadas calibre 81 mm; 1.218 granadas de 60 mm; 4.171 granadas calibre 40 mm; 24 cartuchos L70HE calibre 40 mm; 1.494 granadas de arame de 40 mm; 3.694 granadas de mão M26; 17.456 cargas antitanque; cerca de 22.293 cargas antitanque; 330.419 munições calibre 762; 9.829 munições calibre 162; 761.551 munições calibre 556; 57.992 munições calibre 556 SLAP; e 1.262 munições especiais calibre .38.
Petro destacou que estão sendo tomadas medidas nas bases militares de todo o país para evitar o roubo de armas e afirmou que é necessário "separar a força pública de qualquer evento público".

"O único caminho é que este bando de criminosos seja desmantelado o quanto antes, e é uma ordem que foi dada no seio da nossa Força Pública, mas que obviamente tem investigações relevantes nas autoridades judiciárias competentes", indicou.

Ao mesmo tempo, o presidente colombiano utilizou as suas redes sociais para reiterar que o roubo de quase 2 milhões de artefatos militares das bases de Tolemaida e La Guajira demonstra como "as máfias" penetraram nas instituições do Estado através do uso de falsas ideologias.

"Com essas munições matam hoje os mesmos membros da Força Pública, os cidadãos e, talvez, os jovens e o povo do Haiti e de outros lugares do mundo", disse Petro.

"Eles são mercenários da violência e da ganância, e a Justiça deve descobrir as suas ligações, os militares do alto escalão envolvidos e os seus contatos nacionais e internacionais", acrescentou.
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