UE abre investigação sobre o Facebook e o Instagram por temores de desinformação eleitoral
© Sputnik / Aleksei Vitvitsky / Acessar o banco de imagensVista interior da sede da Comissão Europeia
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A Comissão Europeia abriu uma investigação junto ao Facebook e ao Instagram da Meta (empresas proibidas na Rússia por atividade extremista) nesta terça-feira (30) devido a alegações de fraco combate à desinformação política.
A gigante de tecnologia dos EUA, a Meta, parece não estar fazendo o suficiente para combater a desinformação em suas plataformas em um período que antecede as eleições da União Europeia (UE) — que ocorrem em junho.
"As plataformas on-line são [...] vulneráveis à propagação da desinformação e à interferência estrangeira, em particular no período que antecede as eleições. Estamos lançando processos formais de infração contra a Meta porque suspeitamos que esta viola as obrigações da Lei dos Serviços Digitais [DSA, na sigla em inglês]", disse o comissário do Mercado Interno do bloco, Thierry Breton.
A UE aplicou o DSA no ano passado em uma tentativa de policiar o conteúdo político publicado on-line. O bloco europeu teme que terceiros possam tentar influenciar cerca de 45 milhões de usuários ativos mensais do Facebook e do Instagram, enquanto se prepara para votar em um novo Parlamento Europeu que vai nomear o próximo chefe da Comissão Europeia.
A vice-presidente Margrethe Vestager disse que a comissão suspeitava que a moderação de conteúdo do Meta era insuficiente e que faltava transparência nos anúncios. A executiva da UE também suspeita que a empresa não conseguiu sinalizar e lidar com conteúdos ilegais em tempo hábil.