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Líder supremo do Irã: repressão dos EUA a atos pró-Palestina prova cumplicidade aos crimes de Israel

© AP Photo / Gabinete do Líder Supremo do IrãAli Khamenei fala a professores na mesquita Imam Khomeini Hussainiyah, em Teerã. Irã, 1º de maio de 2024
Ali Khamenei fala a professores na mesquita Imam Khomeini Hussainiyah, em Teerã. Irã, 1º de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2024
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Em discurso, o aiatolá Ali Khamenei enfatizou a importância de "vacinar" os jovens contra as táticas midiáticas do Ocidente e disse que as ações dos EUA contra os atos pró-Palestina provam que Teerã está correto em sua desconfiança em relação a Washington.
O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou, nesta quarta-feira (1º), que a repressão dos Estados Unidos aos protestos pró-Palestina em universidades do país é mais uma prova da cumplicidade de Washington aos crimes cometidos por Israel na Faixa de Gaza. Segundo Khamenei, a repressão aos atos demonstra que o Irã está certo em sua desconfiança e pessimismo em relação ao governo americano.
"Esse episódio revelou a todos que os EUA são cúmplices dos crimes cometidos pelos sionistas no massacre contra os habitantes de Gaza, o que é um pecado imperdoável. Eles podem dizer algo que às vezes parece que estão demonstrando simpatia, mas é tudo mentira. Isso prova a posição da República Islâmica [do Irã], a perspectiva negativa e a falta de confiança no governo dos EUA", disse Khamenei.
"Não importa o quanto os sionistas e os seus aliados americanos e europeus tentem desviar a opinião pública mundial de Gaza, eles são incapazes de fazer isso. Basta ver o que está acontecendo nas universidades dos EUA todos os dias. Como li nas notícias de hoje, várias outras universidades aderiram [aos protestos]. Na Austrália e em vários países europeus, as nações estão preocupadas com a situação em Gaza", acrescentou.
As declarações foram feitas em um discurso a professores na mesquita Imam Khomeini Hussainiyah, em Teerã, para marcar o Dia Nacional dos Professores, celebrado hoje no Irã, data que também é celebrado no mundo o Dia do Trabalho, e foram veiculadas pela agência iraniana Tasnim.
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No discurso, Khamenei exaltou o papel dos professores e sublinhou a importância de "vacinar" os jovens contra as táticas midiáticas do Ocidente.

"Se esses milhões de jovens souberem quem são os amigos e inimigos e forem vacinados contra os objetivos dos inimigos do país, o extenso investimento midiático e político dos inimigos será ineficaz."

Khamenei disse que "a Palestina deve ser devolvida ao seu povo", que deve ser o responsável pelo seu próprio governo. Ele ressaltou que esforços vêm sendo empregados para normalizar as relações entre Israel e países do Oriente Médio e, sem citar nomes, expressou preocupação em relação ao fato de que alguns países da região estão acreditando que a questão da Palestina será resolvida por meio desses esforços.
Ele afirmou que mesmo que as relações sejam normallizadas, o problema subjacente não será resolvido, e disse que no lugar disso o foco da população desses países se voltará contra os governos que ignoraram os crimes de Israel tornando-se aliados de Tel Aviv.
"As ações selvagens e impiedosas dos cães sionistas raivosos validaram as posições da República Islâmica e da nação iraniana. O massacre de mais de 30.000 pessoas, sendo metade delas mulheres e crianças, revelou a natureza maligna e maliciosa do regime sionista, provando assim que a posição do Irã é correta perante a comunidade internacional", enfatizou Khamenei.
O Dia Nacional dos Professores é celebrado no Irã na data em que o filósofo iraniano Morteza Motahari, um dos idealizadores da Revolução Islâmica no país, foi morto a tiros, em 1979, por um homem contrário ao sistema que se instalava no país. Após sua morte, Motahari foi alçado ao posto de mártir no país.
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