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Pentágono reconhece que EUA mataram civil confundido com terrorista em ataque na Síria em 2023
Pentágono reconhece que EUA mataram civil confundido com terrorista em ataque na Síria em 2023
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Um ataque de drone dos EUA na Síria no ano passado matou um pastor de 56 anos, e não um líder terrorista, como havia sido noticiado, concluiu uma investigação... 02.05.2024, Sputnik Brasil
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Em 3 de maio de 2023, Lotfi Hassan Misto cuidava dos seus animais em Qorqanya, uma cidade rural no noroeste da Síria. Acima de sua cabeça, seus movimentos estavam sendo rastreados por um drone armado.Quando as forças dos EUA dispararam um míssil contra o afloramento rochoso atrás de sua casa, os comandantes tinham certeza de que estavam atacando um terrorista. Em vez disso, disse um oficial da Defesa citado pelo The Washington Post, o militante que era alvo escapou e continua foragido.A mídia ressalta que o anúncio desta quinta-feira (2) oferece poucos insights adicionais sobre como os comandantes e analistas dos EUA estragaram o ataque, dizendo apenas que foi "conduzido em conformidade com a lei do conflito armado, bem como com as políticas do Departamento de Defesa e do Comando Central dos Estados Unidos [CENTCOM]".Lotfi Hassan Misto era um homem de 56 anos cuja família o identificou como vítima de um ataque com mísseis Hellfire em 3 de maio pelas forças dos EUA. Era um ex-pedreiro que vivia tranquilamente nesta cidade no noroeste da Síria, de acordo com entrevistas com seu irmão, filho e seis outras pessoas que o conheceram.O oficial da Defesa, que falou a repórteres em condição de anonimato devido às regras básicas estabelecidas pelos militares, disse que a investigação mostrou que o ataque fracassado de drone foi o resultado de "viés de confirmação e equipe vermelha insuficiente", um termo que o Departamento de Defesa usa para designar a equipe encarregada de testar a tomada de decisões durante operações para garantir sua precisão.Também não está claro se alguém será responsabilizado pelo erro mortal, acrescentou a mídia.
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Pentágono reconhece que EUA mataram civil confundido com terrorista em ataque na Síria em 2023
16:51 02.05.2024 (atualizado: 19:30 02.05.2024) Um ataque de drone dos EUA na Síria no ano passado matou um pastor de 56 anos, e não um líder terrorista, como havia sido noticiado, concluiu uma investigação interna do Pentágono.
Em 3 de maio de 2023, Lotfi Hassan Misto cuidava dos seus animais em Qorqanya, uma cidade rural no noroeste da Síria. Acima de sua cabeça, seus movimentos estavam sendo rastreados por um drone armado.
Quando as
forças dos EUA dispararam um míssil contra o afloramento rochoso atrás de sua casa, os comandantes tinham certeza de que estavam atacando um terrorista. Em vez disso, disse um oficial da Defesa
citado pelo The Washington Post,
o militante que era alvo escapou e continua foragido.
"A investigação determinou que as forças dos EUA identificaram erroneamente o alvo pretendido da Al-Qaeda [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países] e que um civil […] foi atingido e morto", disse a autoridade, segundo o jornal norte-americano.
A mídia ressalta que o anúncio desta quinta-feira (2) oferece poucos insights adicionais sobre como os comandantes e analistas dos EUA estragaram o ataque, dizendo apenas que foi "
conduzido em conformidade com a lei do conflito armado, bem como com as
políticas do Departamento de Defesa e do Comando Central dos Estados Unidos [CENTCOM]".
Lotfi Hassan Misto era um homem de 56 anos cuja família o identificou como vítima de um ataque com mísseis Hellfire em 3 de maio pelas forças dos EUA. Era um ex-pedreiro que vivia tranquilamente nesta cidade no noroeste da Síria, de acordo com entrevistas com seu irmão, filho e seis outras pessoas que o conheceram.
O oficial da Defesa, que falou a repórteres em condição de anonimato devido às regras básicas estabelecidas pelos militares, disse que a investigação mostrou que o ataque fracassado de drone foi o resultado de "
viés de confirmação e equipe vermelha insuficiente", um termo que o Departamento de Defesa usa para designar a
equipe encarregada de testar a tomada de decisões durante operações para garantir sua precisão.
"A investigação revelou diversas questões que poderiam ser melhoradas. Estamos empenhados em aprender com esse incidente e em melhorar os nossos processos de seleção de alvos para mitigar potenciais danos civis", afirmou a Defesa dos EUA, sem dar maiores detalhes.
Também não está claro se alguém será responsabilizado pelo erro mortal, acrescentou a mídia.
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