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Mídia: EUA querem começar a certificar estaleiros no Indo-Pacífico que poderão ser usados em guerra
Mídia: EUA querem começar a certificar estaleiros no Indo-Pacífico que poderão ser usados em guerra
Sputnik Brasil
Os militares dos Estados Unidos realizarão trabalhos de manutenção em até seis navios de sua Marinha em estaleiros internacionais no Japão, na Coreia do Sul e... 03.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-03T16:09-0300
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O pedido para aprovação tem chance de ser autorizado ainda este ano, relata o jornal Nikkei Asia, acrescentando que se receber luz verde, expandiria o uso de estaleiros estrangeiros para esse tipo de trabalho em navios da Marinha dos Estados Unidos e levaria à certificação de estaleiros que correspondem aos padrões norte-americanos.A mídia pontua que o uso de estaleiros estrangeiros emergiu como prioridade máxima para a Marinha, à medida que se torna claro que a capacidade interna americana não é suficiente para acompanhar a China.Conforme a atual estrutura, se houvesse um conflito no estreito de Taiwan, por exemplo, os militares estadunidenses teriam de devolver os navios danificados a Guam, ao Havaí ou à costa oeste dos EUA para reparações.Ao fazer os reparos nos estaleiros mais próximos da ação, os EUA conseguiriam devolvê-los rapidamente ao campo de batalha.Nos últimos anos, a Marinha dos EUA experimentou reparos em pequena escala em estaleiros de aliados e parceiros.No mês passado, o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida concordaram em explorar a reparação de navios em estaleiros japoneses. Isso ocorreu após uma viagem de Del Toro em fevereiro ao estaleiro Mitsubishi Heavy Industries, em Yokohama, Japão. Antes disso, ele esteve na Coreia do Sul para visitar estaleiros na cidade de Ulsan.Em declaração conjunta após uma reunião em setembro de 2023, Biden e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, saudaram "o surgimento da Índia como um centro para a manutenção e reparação de meios avançados da Marinha dos EUA e outras aeronaves e embarcações".A construção naval comercial estadunidense está paralisada desde a década de 1980 devido a regulamentações superprotetoras e à diminuição da força de trabalho operária. Os EUA precisarão de 50 mil ou mais trabalhadores em estaleiros para dar resposta à futura procura de construção e reparação naval, disse Del Toro ao comitê da Câmara.Embora as reparações de navios norte-americanos ofereçam uma nova oportunidade de negócio para os estaleiros, a referência direta de Del Toro ao uso dos espaços em tempo de guerra poderá deixar os aliados nervosos."Uma vez identificados, eles poderão ser os primeiros a serem alvo de um adversário se a guerra eclodir", disse um ex-almirante da Força de Autodefesa Marítima do Japão, citado pela mídia.
https://noticiabrasil.net.br/20230524/eua-recorrem-a-estaleiros-do-japao-para-reparos-mais-rapidos-de-navios-de-guerra-diz-midia-asiatica-28968818.html
https://noticiabrasil.net.br/20230707/apos-cortejar-japao-eua-negociam-estaleiros-na-india-para-combater-china-diz-midia-asiatica--29516957.html
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Mídia: EUA querem começar a certificar estaleiros no Indo-Pacífico que poderão ser usados em guerra
16:09 03.05.2024 (atualizado: 17:58 03.05.2024) Os militares dos Estados Unidos realizarão trabalhos de manutenção em até seis navios de sua Marinha em estaleiros internacionais no Japão, na Coreia do Sul e na Índia no próximo ano fiscal, se aprovados pelo Congresso, com o objetivo de acompanhar a capacidade naval da China.
O pedido para aprovação tem chance de ser autorizado ainda este ano,
relata o jornal Nikkei Asia, acrescentando que se receber luz verde, expandiria o uso de estaleiros estrangeiros para esse tipo de trabalho em navios da Marinha dos Estados Unidos e
levaria à certificação de estaleiros que correspondem aos padrões norte-americanos.
A mídia pontua que o uso de estaleiros estrangeiros emergiu
como prioridade máxima para a Marinha, à medida que se torna claro que a capacidade interna americana não é
suficiente para acompanhar a China.
"Se tivermos que ir para a guerra, teremos então pleno conhecimento de quais estaleiros e países podemos realmente enviar esses navios para podermos fazer os reparos de danos que serão necessários", disse Carlos Del Toro, secretário da Marinha dos EUA, em uma audiência na quarta-feira (1º) do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes sobre o orçamento fiscal de 2025.
Conforme a atual estrutura, se houvesse
um conflito no estreito de Taiwan, por exemplo, os militares estadunidenses
teriam de devolver os navios danificados a Guam, ao Havaí ou à costa oeste dos EUA para reparações.
Ao fazer os reparos nos estaleiros mais próximos da ação, os EUA conseguiriam devolvê-los rapidamente ao campo de batalha.
Nos últimos anos, a Marinha dos EUA experimentou reparos em pequena escala em estaleiros de aliados e parceiros.
No mês passado, o presidente
Joe Biden e o primeiro-ministro japonês
Fumio Kishida concordaram em explorar a reparação de navios em estaleiros japoneses. Isso ocorreu após uma viagem de Del Toro em fevereiro ao estaleiro
Mitsubishi Heavy Industries, em Yokohama, Japão. Antes disso, ele esteve na
Coreia do Sul para visitar estaleiros na cidade de Ulsan.
Em declaração conjunta após uma reunião em setembro de 2023, Biden e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, saudaram "o surgimento da Índia como um centro para a manutenção e reparação de meios avançados da Marinha dos EUA e outras aeronaves e embarcações".
A construção naval comercial estadunidense está paralisada desde a década de 1980 devido a regulamentações superprotetoras e à diminuição da força de trabalho operária.
Os EUA precisarão de 50 mil ou mais trabalhadores em estaleiros para dar resposta à futura procura de construção e reparação naval, disse Del Toro ao comitê da Câmara.
Embora
as reparações de navios norte-americanos ofereçam uma nova oportunidade de negócio para os estaleiros, a referência direta de Del Toro ao uso dos espaços em tempo de guerra poderá deixar os aliados nervosos.
"Uma vez identificados, eles poderão ser os primeiros a serem alvo de um adversário se a guerra eclodir", disse um ex-almirante da Força de Autodefesa Marítima do Japão, citado pela mídia.
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