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EUA e aliados querem usar rendimentos de ativos russos congelados para os dar à Ucrânia

© Sputnik / Sergei GuneevBandeira russa hasteada no prédio do Banco Central da Federação da Rússia
Bandeira russa hasteada no prédio do Banco Central da Federação da Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2024
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Os Estados Unidos realizam conversas com aliados para liderar um grupo que forneceria até US$ 50 bilhões (R$ 253 bilhões) em assistência financeira à Ucrânia, a ser coberta pelos lucros obtidos dos ativos russos congelados, relatou a Bloomberg nesta sexta-feira (3).
O plano discutido pelo G7 busca alcançar um acordo antes da próxima cúpula do grupo na Itália em junho, informou a Bloomberg, que citou a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.
As discussões sobre o assunto são complicadas e, conforme fontes citadas pela publicação, alcançar um acordo pode levar alguns meses. No entanto, a medida deve aumentar a pressão sobre a União Europeia para deixar de se opor ao uso de ativos russos atualmente congelados em bancos ocidentais, acrescentou.
As conversas sobre o assunto foram confirmadas por Yellen, que, em entrevista à Bloomberg, disse que "é algo que estamos discutindo."

"Idealmente, gostaríamos que todo o G7 participasse disso e não apenas os Estados Unidos fazendo isso sozinhos", afirmou a secretária.

Dólar e rublo - Sputnik Brasil, 1920, 03.05.2024
Panorama internacional
Países do G7 deixam de discutir confisco total de ativos russos por receio de retaliação, diz mídia
Os ativos russos confiscados pelo Ocidente geraram cerca de 3,9 bilhões de euros (R$ 21,3 bilhões) em lucro líquido desde o ano passado, afirmou o relatório.
Mais cedo, o jornal Financial Times informou que representantes do G7 disseram que um confisco definitivo dos ativos russos congelados não está mais na agenda, e já são discutidas medidas alternativas para extrair fundos.
Liderado pelos Estados Unidos e União Europeia, o G7 tem discutido maneiras legais de confiscar ativos russos desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, no início de 2022. Moscou criticou os esforços para confiscar seus ativos soberanos como um ato de roubo e violação do direito internacional. Além disso, o Banco Central Europeu já advertiu que a apreensão coloca riscos para a reputação do euro a longo prazo.
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