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A educação em Gaza está devastada e afetará 'uma geração inteira', diz mídia
A educação em Gaza está devastada e afetará 'uma geração inteira', diz mídia
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A maior parte das escolas da Faixa de Gaza, incluindo as suas 12 universidades, está gravemente danificada a ponto de ficar inutilizável, o que pode prejudicar... 06.05.2024, Sputnik Brasil
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Segundo o texto do The New York Times, em sete meses de guerra todos os níveis educacionais do enclave palestino foram devastados.De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) citado pelo meio de comunicação, mais de 80% das escolas de Gaza foram gravemente danificadas ou destruídas pelos combates.O Ministério da Educação palestino e mais de duas dezenas de funcionários da ONU acusaram Israel de atacar deliberadamente instalações educacionais e hospitais."Esses ataques não são incidentes isolados", acrescentou. "Eles apresentam um padrão sistemático de violência que visa desmantelar os próprios alicerces da sociedade palestina".Em resposta, os militares israelenses afirmaram em comunicado que não possuem uma "doutrina destinada a causar o máximo dano às infraestruturas civis" e atribuíram a destruição das escolas à "exploração de estruturas civis para fins terroristas" pelo Hamas, que, segundo as forças israelenses, constroem túneis sob as estruturas e usa para lançar ataques e armazenar armas."Sob certas condições, este uso militar ilegal pode anular a proteção das escolas contra ataques", afirmou o Exército israelense em resposta enviada ao jornal norte-americano. O Hamas sempre negou a utilização de edifícios civis para fins militares.A ONU afirmou no mês passado que documentou pelo menos 5.479 estudantes, 261 professores e 95 professores universitários mortos em Gaza desde outubro, bem como pelo menos 7.819 estudantes e 756 professores feridos.A guerra "afetou enormemente o sistema educacional", disse Hamdan al-Agha, um professor de ciências deslocado do sul de Gaza.Antes da guerra, Gaza tinha 813 escolas que empregavam cerca de 22 mil professores, de acordo com o Global Education Cluster, um grupo de investigação que trabalha com a ONU. Muitas escolas eram geridas pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos, UNRWA.Mas na semana passada, mais de 85% dessas escolas foram danificadas ou destruídas, segundo um estudo do Grupo Setorial da Educação, baseado em imagens de satélite. De acordo com o estudo, mais de dois terços das escolas de Gaza teriam de ser reconstruídas do zero ou amplamente reparadas antes de poderem voltar a ser utilizadas com segurança.As universidades foram especialmente afetadas. A Universidade Al-Azhar, na cidade de Gaza, está em ruínas. Os militares israelenses usaram o campus como posto avançado e disseram que o Hamas operou lá.
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A educação em Gaza está devastada e afetará 'uma geração inteira', diz mídia
22:27 06.05.2024 (atualizado: 11:27 07.05.2024) A maior parte das escolas da Faixa de Gaza, incluindo as suas 12 universidades, está gravemente danificada a ponto de ficar inutilizável, o que pode prejudicar "uma geração inteira" de palestinos, segundo reportagem de veículo norte-americano.
Segundo o
texto do The New York Times, em sete meses de guerra
todos os níveis educacionais do enclave palestino foram devastados.De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) citado pelo meio de comunicação, mais de 80% das escolas de Gaza foram gravemente danificadas ou destruídas pelos combates.
O Ministério da Educação palestino e mais de duas dezenas de funcionários da
ONU acusaram Israel de
atacar deliberadamente instalações educacionais e hospitais.
"Pode ser razoável perguntar se existe um esforço intencional para destruir completamente o sistema educacional palestino, uma ação conhecida como 'escolasticídio'", disse um grupo de 25 especialistas da ONU em um comunicado no mês passado.
"Esses ataques não são incidentes isolados", acrescentou. "Eles apresentam um padrão sistemático de violência que visa desmantelar os próprios alicerces da sociedade palestina".
Em resposta, os militares israelenses afirmaram em comunicado que não possuem uma "doutrina destinada a causar o máximo dano às infraestruturas civis" e atribuíram a destruição das escolas à "exploração de estruturas civis para fins terroristas" pelo Hamas, que, segundo as forças israelenses, constroem túneis sob as estruturas e usa para lançar ataques e armazenar armas.
"Sob certas condições, este uso militar ilegal pode anular a proteção das escolas contra ataques", afirmou o Exército israelense em resposta enviada ao jornal norte-americano.
O Hamas sempre negou a utilização de edifícios civis para fins militares.
A ONU afirmou no mês passado que documentou pelo menos 5.479 estudantes, 261 professores e 95 professores universitários mortos em Gaza desde outubro, bem como pelo menos 7.819 estudantes e 756 professores feridos.
"As implicações para o futuro de Gaza são tão profundas como a devastação. Os estudantes já sofreram uma longa interrupção na sua educação e enfrentam agora um futuro com poucas escolas intactas para onde regressar quando a guerra terminar", diz o texto.
A guerra "afetou enormemente o sistema educacional", disse Hamdan al-Agha, um professor de ciências deslocado do sul de Gaza.
Antes da guerra, Gaza tinha 813 escolas que empregavam cerca de 22 mil professores, de acordo com o Global Education Cluster, um grupo de investigação que trabalha com a ONU. Muitas escolas eram geridas pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos, UNRWA.
Mas na semana passada,
mais de 85% dessas escolas foram danificadas ou destruídas, segundo um estudo do Grupo Setorial da Educação, baseado em imagens de satélite. De acordo com o estudo, mais de dois terços das
escolas de Gaza teriam de ser reconstruídas do zero ou amplamente reparadas antes de poderem voltar a ser utilizadas com segurança.
As universidades foram especialmente afetadas. A Universidade Al-Azhar, na cidade de Gaza, está em ruínas. Os militares israelenses usaram o campus como posto avançado e disseram que o Hamas operou lá.
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