Força Aérea usa drones para apoiar resgates nas enchentes no Rio Grande do Sul (FOTOS)
© Divulgação / Força Aérea BrasileiraAeronave remotamente pilotada chega ao Rio Grande do Sul para apoiar resgates às vítimas das chuvas. Canoas, 5 de maio de 2024
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Em mais de 24 horas de voo ininterruptas completadas na segunda-feira (6), a Força Aérea Brasileira (FAB) usa a aeronave remotamente pilotada, o RQ-900, para apoiar os resgates às vítimas das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul há uma semana. Só na última madrugada, foram localizadas 36 pessoas em três missões que tiveram o apoio dos drones.
As aeronaves possuem sensores com câmeras em alta definição para a obtenção de imagens e facilita a atuação no período da noite. Além disso, voa a mais de nove mil metros de altura e possui autonomia superior a 24 horas.
"Os sistemas do RQ-900, aliados aos óculos de visão noturna (NVG, do inglês Night Vision Goggles), proporcionam um considerável aumento na capacidade operacional, ao apoiar missões em variados tipos de cenários, aumentando a segurança de voo e potencializando o emprego dos meios aéreos em condições de baixa visibilidade", explica a corporação.
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Aeronave remotamente pilotada chega ao Rio Grande do Sul para apoiar resgates às vítimas das chuvas. Canoas, 5 de maio de 2024
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Aeronave remotamente pilotada chega ao Rio Grande do Sul para apoiar resgates às vítimas das chuvas. Canoas, 5 de maio de 2024
Base aérea de Canoas está com capacidade limitada
Diante do fechamento por tempo indeterminado do Aeroporto Internacional de Porto Alegre por conta das inundações, a Base Aérea de Canoas, na região metropolitana, passou a ser o principal centro logístico no estado para as operações de resgate e envio de donativos às vítimas. Porém, o local possui capacidade limitada para grandes aeronaves, principalmente para o recebimento de alimentos e outros produtos básicos.
Só nesta segunda, a aeronave KC-30 da FAB chegou à base com quase 18 toneladas de donativos doados. "Não seria interessante centralizar totalmente em Canoas [a chegada de donativos] que, com isso daí, vai praticamente inviabilizar a operação [de resgate]. E a gente mantém 11 ou 12 aeroportos que atendem a parte oeste do RS, parte do Sul, como Bagé e Pelotas, e a parte central, que é nossa maior dificuldade", disse o general Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, à Agência Brasil.
Mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas no Rio Grande do Sul e há pelo menos 10,3 mil militares envolvidos nas operações, além de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e cerca de 250 embarcações.
O último boletim da Defesa Civil do estado aponta 85 mortes e outros 134 desaparecidos. As chuvas na região já deixaram mais de 153 mil pessoas desalojadas e outras 47,6 mil estão em abrigos públicos. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 385 foram impactados pelas tempestades, que devem continuar.
"Nós vamos ter que levantar aquilo que será preciso fazer, seja de execução direta, seja de atendimento ao estado e municípios. São ações restritas a questões vinculadas à calamidade. A partir de quarta [8], a gente vai passar a se dedicar cada vez mais a esse atendimento", declarou mais cedo o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.