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Ante recalibragem geopolítica, EUA ultrapassam China como principal parceiro comercial da Alemanha
Ante recalibragem geopolítica, EUA ultrapassam China como principal parceiro comercial da Alemanha
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Os Estados Unidos ultrapassaram a China como o parceiro comercial mais importante da Alemanha no primeiro trimestre deste ano, de acordo com cálculos baseados... 09.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-09T10:31-0300
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Os dados mostram que o comércio entre Berlim e Washington – exportações e importações combinadas – totalizou € 63 bilhões (R$ 348 bilhões) de janeiro a março, enquanto o valor para Pequim foi pouco inferior a € 60 bilhões (R$ 332 bilhões), mostraram os dados citados pelo Yahoo Finance.Em 2023, o país asiático foi o principal parceiro comercial do país europeu pelo oitavo ano consecutivo, com volumes que atingiram os € 253 bilhões (R$ 1,4 trilhão).No entanto, não é só a "economia robusta" que impulsiona um maior comércio bilateral com os norte-americanos, parte desse movimento é resultado de medidas políticas recentes adotadas tanto por Berlim como pela União Europeia para reduzir a dependência de produtos chineses.As importações alemãs de bens provenientes da China caíram quase 12% em termos anuais no primeiro trimestre, enquanto as exportações de bens caíram pouco mais de 1%. Os EUA representam agora cerca de 10% das exportações de bens alemães. A participação da China caiu para menos de 6%, acrescentou Matthes.Cada vez mais é possível observar que novas rotas comerciais e econômicas estão sendo traçadas em diferentes países ao atender uma bipolaridade crescente na geopolítica mundial. Na quarta-feira (8), foi noticiado que os EUA bateram recorde de comércio com Taiwan, enquanto o comércio com a China diminuiu.
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Ante recalibragem geopolítica, EUA ultrapassam China como principal parceiro comercial da Alemanha
10:31 09.05.2024 (atualizado: 11:22 09.05.2024) Os Estados Unidos ultrapassaram a China como o parceiro comercial mais importante da Alemanha no primeiro trimestre deste ano, de acordo com cálculos baseados em dados oficiais do escritório de estatísticas alemão.
Os dados mostram que o comércio entre Berlim e Washington – exportações e importações combinadas – totalizou
€ 63 bilhões (R$ 348 bilhões) de janeiro a março, enquanto o valor para Pequim foi pouco inferior a
€ 60 bilhões (R$ 332 bilhões), mostraram os dados
citados pelo Yahoo Finance.
Em 2023, o país asiático foi o principal parceiro comercial do país europeu pelo oitavo ano consecutivo, com volumes que atingiram os € 253 bilhões (R$ 1,4 trilhão).
"As exportações alemãs para os EUA aumentaram ainda mais devido à economia robusta do país, enquanto tanto as exportações como as importações da China caíram [...]. Além disso, as empresas alemãs estão cada vez mais produzindo localmente, em vez de exportarem produtos da Alemanha para a China", analisou Vincent Stamer, economista do Commerzbank, explicando a mudança no primeiro trimestre.
No entanto,
não é só a "economia robusta" que impulsiona um maior comércio bilateral com os norte-americanos, parte desse movimento é
resultado de medidas políticas recentes adotadas tanto por Berlim como pela
União Europeia para reduzir a dependência de produtos chineses.
"Com um claro vento econômico global contrário ao modelo econômico alemão, uma reorientação - também motivada geopoliticamente - parece estar a ocorrer: longe do rival do sistema, a China, e em direção ao parceiro transatlântico, os EUA", disse Juergen Matthes, do instituto econômico alemão IW, ouvido pela mídia.
As importações alemãs de bens provenientes da China caíram quase
12% em termos anuais no primeiro trimestre, enquanto as exportações de bens caíram pouco mais de
1%. Os EUA representam agora cerca de
10% das
exportações de bens alemães. A participação da China caiu para menos de
6%, acrescentou Matthes.
Cada vez mais é possível observar que
novas rotas comerciais e econômicas estão sendo traçadas em diferentes países ao atender uma bipolaridade crescente na geopolítica mundial. Na quarta-feira (8),
foi noticiado que os EUA bateram recorde de comércio com Taiwan, enquanto o comércio com a China diminuiu.
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