- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Israel reage fortemente ao possível veto de armas dos EUA e desafia Biden: 'Continuaremos'

© AP Photo / Ronen ZvulunO primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segundo à esquerda, participa da reunião semanal de gabinete no Ministério da Defesa em Tel Aviv, Israel, 7 de janeiro de 2024
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segundo à esquerda, participa da reunião semanal de gabinete no Ministério da Defesa em Tel Aviv, Israel, 7 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2024
Nos siga no
A ameaça do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que alguns carregamentos de armas seriam congelados se Israel lançasse a ofensiva planejada em Rafah foi recebida com rejeição por políticos em Tel Aviv, os quais endossaram que a operação vai acontecer.
Na quarta-feira (9), Biden reconheceu que bombas norte-americanas foram usadas para matar civis palestinos. Em declarações à CNN, o presidente disse que os EUA ainda garantiriam a segurança de Israel, mas que reteriam mais armas, como projéteis de artilharia, se a ação em Rafah acontecer.

"Civis foram mortos em Gaza como consequência dessas bombas e de outras formas como atacam os centros populacionais. Deixei claro que se eles forem para Rafah – eles ainda não foram para Rafah – se eles forem para Rafah, não fornecerei as armas que têm sido usadas historicamente para lidar com Rafah [...]", afirmou o presidente.

Em uma reação inicial do governo israelense, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, escreveu no X (antigo Twitter) que "Israel continuará a lutar contra o Hamas até a sua destruição. Não há guerra mais justa do que esta", postou Katz sem fazer referência direta às observações de Biden.
O premiê Benjamin Netanyahu compartilhou nesta quinta-feira (9) imagens de um discurso seu no início desta semana, no qual ele disse que "Israel permanecerá sozinho contra o Hamas se necessário".
"Hoje, enfrentamos novamente inimigos empenhados em nossa destruição. Eu digo aos líderes do mundo: nenhuma pressão, nenhuma decisão de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender", diz o primeiro-ministro no vídeo.
O ministro da Economia, Bezalel Smotrich, afirmou, sem rodeios, que a oposição norte-americana apenas revigoraria o esforço de Israel para eliminar o Hamas: "Devemos continuar esta guerra até a vitória, apesar, e até certo ponto precisamente por causa, da oposição da administração Biden e da suspensão dos envios de armas [...]", disse o ministro, citado pelo jornal The Times of Israel.
Míssil israelense - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2024
Panorama internacional
Dependência de Israel das armas dos EUA gera 'ansiedade' entre a liderança israelense, diz mídia
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, tweetou simplesmente: "O Hamas [ama] Biden".
Em Nova York, o embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, classificou as observações de Biden como "difíceis e muito decepcionantes" e expressou preocupação de que fossem interpretadas "pelos inimigos", como o Irã, o Hamas e o Hezbollah, como "algo que lhes dá esperança de sucesso".
O ministro do Patrimônio, Amichay Eliyahu, acusou Biden de seguir o caminho do ex-primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain, que tentou apaziguar Adolf Hitler em 1938.
"Joe Biden pode ser [Winston] Churchill, mas ele está escolhendo ser Chamberlain, ele escolhe a desonra e receberá tanto a desonra quanto a guerra", tweetou o ministro.
Segundo o jornal israelense, cresceu na Casa Branca a preocupação de que Tel Aviv não planeja dar ouvidos aos avisos dos EUA contra uma grande ofensiva que Washington considera que não levaria em conta os mais de um milhão de palestinos abrigados na cidade mais ao sul da Faixa de Gaza.
Até o momento, o governo de Benjamin Netanyahu ainda não apresentou um plano tão completo a Washington, o que contribuiu para a mudança na abordagem de Biden na quarta-feira (8), de acordo com uma autoridade dos EUA, citada pelo jornal.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала