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Londres admite que deu permissão a Kiev para atacar Crimeia com armas britânicas

© AFP 2023 / Wojtek RadwanskiO secretário de Defesa da Grã-Bretanha, Grant Shapps, durante conferência de imprensa conjunta com o ministro da Defesa polonês após reunião em um complexo de treinamento militar próximo a Orzysz, no nordeste da Polônia, em 13 de março de 2024
O secretário de Defesa da Grã-Bretanha, Grant Shapps, durante conferência de imprensa conjunta com o ministro da Defesa polonês após reunião em um complexo de treinamento militar próximo a Orzysz, no nordeste da Polônia, em 13 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2024
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O Reino Unido deu o seu consentimento para que as armas que fornece à Ucrânia fossem utilizadas em ataques à península da Crimeia, disse o secretário da Defesa britânico, Grant Shapps.
As tropas ucranianas intensificaram os seus ataques à Crimeia desde que a Rússia iniciou a operação militar especial, em fevereiro de 2022.

"Como sabem, demos permissão para a utilização dessas armas no território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, que consideramos parte integrante da Ucrânia", declarou o ministro em uma conferência de imprensa em Londres, transmitida pelo canal Sky News, nesta terça-feira (14).

A Crimeia separou-se da Ucrânia após o golpe de Estado ocorrido neste país em 2014. A península reintegrou-se à Rússia após a realização de um referendo em março desse ano, com a esmagadora maioria da população — mais de 96% — aprovando essa opção.
Kiev recusou-se a reconhecer a vontade do povo da Crimeia e continou a considerar a península parte do seu território.
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O secretário acrescentou que a Marinha Real britânica receberá 25 novos navios de guerra — e poderá obter mais três — à medida que o governo indicar para onde vai redirecionar o aumento planejado nos gastos com defesa.
Shapps disse que há 28 novos navios e submarinos em fase de projeto ou construção neste momento para as Forças Armadas do Reino Unido.
Ele também anunciou que dois dos navios que estão sendo construídos — fragatas tipo 26 e 31 — serão equipados com mísseis de ataque terrestre para que sejam capazes de atacar alvos em terra. Esse é um "programa de construção naval muito, muito grande, muitos navios de guerra, a era dourada da construção naval aqui", afirmou.
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