Parlamento venezuelano pede ao Conselho Eleitoral que retire o convite à UE para eleições
19:30 14.05.2024 (atualizado: 20:10 14.05.2024)
© Foto / Divulgação / Comissão de Defesa de Essequibo da Assembleia Nacional da VenezuelaParlamento da Venezuela aprova Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba, em 21 de março de 2024
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© Foto / Divulgação / Comissão de Defesa de Essequibo da Assembleia Nacional da Venezuela
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A Assembleia Nacional da Venezuela (Parlamento unicameral) anunciou nesta terça-feira (14) que pedirá ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que rescinda o convite que fez à União Europeia (UE) para participar da missão de observação das eleições presidenciais, marcadas para 28 de julho.
O motivo, segundo o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, em discurso na sessão ordinária do Parlamento, seriam as atitudes rudes e ilegais do bloco em relação à Venezuela.
"Enviamos uma carta, assinada pela mesa diretora da Assembleia Nacional, ao presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, pedindo-lhe que retire o convite feito à União Europeia por gente rude, por canalhas, por ilegais e por pessoas ilegítimas", declarou Rodríguez.
Em março passado, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que a UE "não existe" para seu país, segundo a correspondente do canal teleSUR Madelein Garcia em suas redes sociais.
Nesse mesmo dia, o Parlamento europeu aprovou uma resolução instando a UE a reforçar as sanções contra o governo de Maduro e insistindo que a opositora de Maduro, María Corina Machado, concorresse às eleições presidenciais de julho.