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Microsoft pede a centenas de funcionários baseados na China que considerem mudar de país

© AFP 2023 / Noel CelisUm homem olha para seu telefone fora da sede local da Microsoft em Pequim (foto de arquivo)
Um homem olha para seu telefone fora da sede local da Microsoft em Pequim (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2024
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A empresa pediu a cerca de 700 a 800 pessoas envolvidas no desenvolvimento de inteligência artificial (IA) e outros setores relacionados, que trabalham em território chinês, que considerem a transferência para fora do país.
Os funcionários, em sua maioria engenheiros de nacionalidade chinesa, tiveram no início da semana a opção de transferência para os Estados Unidos, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, informou o The Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o assunto.
A solicitação acontece enquanto as relações sino-americanas ficam cada vez mais tensas em meio a uma corrida por tecnologia de ponta.

"Oferecer oportunidades internas é uma parte regular do gerenciamento de nossos negócios globais. Como parte desse processo, compartilhamos uma oportunidade opcional de transferência interna com um subconjunto de funcionários", disse um porta-voz da Microsoft em comunicado enviado por e-mail à mídia, nesta quinta-feira (16).

Contudo, o porta-voz acrescentou que a Microsoft continua comprometida com a China e continuará a operar lá e em outros mercados.
A fabricante do Windows está entre as empresas norte-americanas com maior presença na China. Entrou no mercado em 1992 e opera um grande centro de pesquisa e desenvolvimento no país.
Em junho do ano passado, o seu fundador, Bill Gates, encontrou-se com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim. Na época, Xi disse que estava feliz em ver Gates, o qual ele chamou de "velho amigo", segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.
O pedido da Microsoft ocorre dias após o governo Biden ter aumentado as tarifas sobre várias importações chinesas, incluindo baterias de veículos elétricos, chips de computador e produtos médicos.
Bandeiras dos EUA e da China em uma sala onde o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reúne com o ministro de Segurança Pública da China, Wang Xiaohong, na Diaoyutai State Guesthouse, 26 de abril de 2024, em Pequim, China - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2024
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China reage a novas tarifas dos EUA e promete ação resoluta: 'Biden quebra seus compromissos'
No início deste mês, o Departamento de Comércio dos EUA começou a considerar um novo impulso regulatório para restringir a exportação de modelos de IA proprietários ou de código fechado, cujo software e os dados nos quais ele é treinado são mantidos em sigilo, relatou a mídia.
A China rejeitou firmemente as novas medidas do governo norte-americano, afirmando ontem (15) que "a repressão da China pelos EUA não prova que os EUA são fortes, mas antes expõe que os EUA perderam a sua autoconfiança e estão fora de ordem", disse o chanceler Wang Yi, conforme noticiado.
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