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Empresas de defesa da Alemanha pedem ajuda ao governo para reduzir dependência da China

© AP Photo / Jason LeeGuarda junto de bandeiras da China e da Alemanha durante encontro entre Xi Jinping, presidente chinês, e Angela Merkel, então chanceler alemã, no Grande Salão do Povo, em Pequim. China, 24 de maio de 2018
Guarda junto de bandeiras da China e da Alemanha durante encontro entre Xi Jinping, presidente chinês, e Angela Merkel, então chanceler alemã, no Grande Salão do Povo, em Pequim. China, 24 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2024
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Um representante da alemã BDSV solicitou que Berlim dê subsídios ao setor militar da Alemanha, para competir com o dos EUA e não depender da China.
As empreiteiras alemãs precisarão da ajuda do governo se quiserem reduzir sua dependência de materiais chineses e competir com as empresas americanas, disse um consórcio de defesa da Alemanha.
Hans Atzpodien, chefe da BDSV, referiu que o setor de defesa dos EUA reduziu amplamente sua dependência da China nos últimos anos sob pressão de Washington.
Berlim parece estar entendendo a situação, mas o setor de defesa nacional ainda está esperando que medidas concretas sejam tomadas, contou ele em entrevista à agência britânica Reuters divulgada nesta sexta-feira (17).
"Poderíamos considerar a criação de reservas nacionais para recursos que são especialmente cruciais", apontou, em referência às reservas de petróleo e gás existentes.
"Poderíamos também seguir o exemplo americano e usar o dinheiro público para reduzir a dependência [da China] na fabricação de produtos de defesa, pagando extra por produtos que tenham sido fabricados sem matérias-primas chinesas", propôs Hans Atzpodien.
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Os produtores de armas alemães não foram forçados a seguir o exemplo, mas devem ser pressionados a fazê-lo mais cedo ou mais tarde, disse o chefe da BDSV.

"Se não seguirmos o exemplo deles [EUA], acabaremos sendo pressionados [a fazê-lo]."

Joe Biden, presidente dos EUA, aumentou recentemente as tarifas sobre várias importações chinesas, alegando "práticas injustas" e diferenças políticas.
Os EUA ultrapassaram a China como o parceiro comercial mais importante da Alemanha no primeiro trimestre deste ano.
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