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Borrell da UE pede a europeus para interromperem intimidação de juízes do TPI por causa de Israel

© AFP 2023 / Frederick Florin O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, participa em debate no Parlamento Europeu em 24 de abril de 2024
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, participa em debate no Parlamento Europeu em 24 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2024
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O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse que algumas lideranças europeias estão intimidando juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) depois que Haia emitiu mandados de prisão contra autoridades israelenses.
O promotor-chefe do TPI, Karim Khan, anunciou na segunda-feira (20) que havia entrado com pedidos de mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e contra três líderes do Hamas.

"O promotor nada mais fez do que fazer uma acusação e o tribunal decidirá. Entretanto, peço a todos, começando pelo governo israelense e alguns governos europeus, que não intimidem os juízes", afirmou Borrell, citado pela Reuters.

Khan acusou os três líderes do Hamas – Yahya Sinwar, Mohammed Diab Ibrahim al-Masri e Ismail Haniyeh – de crimes, incluindo extermínio, tomada de reféns e violência sexual, e os dois líderes israelenses de crimes, incluindo extermínio, uso da fome como arma e ataque intencional a civis.
"Não os ameace, não tente influenciar a sua decisão, por vezes com ameaças e desqualificações muito duras", acrescentou o chefe da diplomacia do bloco europeu.
Israel negou ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza, afirmou que o TPI não tem jurisdição no país e apelou aos países para que repudiem o que considera um tribunal desonesto com motivação política. O Hamas também rejeitou as acusações contra os seus líderes.
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Em passo adicional que aumentou o isolamento político de Israel nesta semana, Espanha, Noruega e Irlanda anunciaram que reconhecerão um Estado palestino independente no dia 28 de maio.
Tel Aviv diz que tal reconhecimento equivale a recompensar o Hamas pelos seus ataques de 7 de outubro e que fortaleceria o grupo palestino. Borrell rejeitou esta crítica.

"Quando se diz que isso fortalece o Hamas, vejo o contrário, porque o mundo palestino está dividido entre uma autoridade [Autoridade Palestina] que reconhecemos, que financiamos, com a qual nos envolvemos [...] e uma organização terrorista que consideramos como tal", afirmou.

O diplomata ainda acrescentou que outros países europeus estão considerando reconhecer um Estado palestino, mas não forneceu mais detalhes. Ele disse que criticar as ações do governo israelense não deveria ser considerado antissemita.
"Cada vez que alguém toma a decisão de apoiar a construção do Estado palestino, algo que todos na Europa apoiam [...] a reação de Israel é transformar isso em um ataque antissemita", complementou.
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