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Mídia: Alemanha traça plano para conter influxo de refugiados ucranianos

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021
Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2024
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Em entrevista ao jornal alemão Die Welt, autoridades do país alertam que o fluxo massivo de imigrantes deixou a situação no limite e defendem um plano de partilha de refugiados entre países da União Europeia.
O governo da Alemanha planeja estabelecer um mecanismo de partilha de imigrantes ucranianos entre países da União Europeia (UE) no intuito de reduzir o fluxo que chega ao país. A informação foi veiculada em um artigo do jornal alemão Die Welt, que cita autoridades alemãs.
O artigo afirma que nenhum outro Estado da Europa oferece benefícios sociais tão generosos a imigrantes como a Alemanha, o que faz do país um destino atraente para refugiados.

"A Alemanha acolheu 1,152 milhões de ucranianos – em números absolutos, mais do que qualquer outro país da Europa. Na Polônia existem cerca de 956.000. A Itália acolheu cerca de 172.500 ucranianos e a França cerca de 68.800", diz o artigo.

"Na Alemanha, os refugiados ucranianos recebem benefícios de cidadania imediatamente após a chegada , enquanto outras pessoas que procuram asilo só os recebem depois de terem sido reconhecidas no processo de asilo, que muitas vezes demora nove meses", acrescenta.
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Citando uma análise feita pelo departamento econômico do parlamento alemão, o artigo ressalta que o benefício concedido a ucranianos na Alemanha é de 563 euros (R$ 3.135), cifra mais elevada que a concedida por outros membros da UE. Ademais, a taxa de desemprego entre refugiados ucranianos também é menor na Alemanha em comparação com outros países do bloco, girando em torno de 20%.
Em entrevista ao jornal, Reinhard Sager, chefe da Associação dos Distritos Alemães, afirmou que a questão deve ser abordada em reunião da UE tão logo terminem as eleições europeias.
"Apelamos a uma harmonização da integração e dos benefícios sociais em toda a Europa, que deve basear-se nos padrões de vida e sociais dos respectivos países-membros", disse Sager.
Christian Engelhardt, administrador do distrito de Bergstrasse, afirmou que a situação está no limite e defendeu o fim da concessão de benefício imediato a refugiados ucranianos.

"Durante meses, as cidades e os municípios encontraram-se no limite no que diz respeito ao acolhimento de refugiados. O conselho distrital exige, portanto, que os refugiados da Ucrânia não recebam automaticamente benefícios de cidadão", disse Engelhardt.

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