EUA voltam a ameaçar China com sanções contra empresas e bancos chineses por apoio à Rússia
17:26 31.05.2024 (atualizado: 19:05 31.05.2024)
© AFP 2023 / Brendan Smialowski O presidente dos EUA, Joe Biden, se reúne com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a semana dos líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Woodside. Califórnia, 15 de novembro de 2023
© AFP 2023 / Brendan Smialowski
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Os Estados Unidos e outras nações poderiam tomar medidas contra empresas e instituições financeiras chinesas devido ao apoio de Pequim à Rússia, disse uma importante autoridade norte-americana nesta sexta-feira (31).
Em dezembro, a administração Biden intensificou as advertências sobre o apoio de Pequim a Moscou e emitiu uma ordem executiva que ameaçava medidas punitivas contra instituições financeiras que ajudassem a Rússia a contornar as sanções ocidentais.
"Acho que estamos principalmente focados nas empresas chinesas que têm estado envolvidas de forma sistemática no apoio à Rússia. Também analisamos atentamente as instituições financeiras", disse o vice-secretário de Estado dos EUA, Kurt Campbell, quando questionado se a liderança chinesa e os bancos poderiam ser visados, segundo a Reuters.
No início desta semana, Campbell disse que havia "uma necessidade urgente" de os países europeus e da OTAN enviarem uma mensagem coletiva de preocupação à China.
"Haverá medidas que serão tomadas, não apenas pelos Estados Unidos, mas por outros países, sinalizando o nosso profundo descontentamento com o que a China está tentando fazer em sua relação com a Rússia no campo de batalha na Ucrânia", acrescentou o vice-secretário de Estado norte-americano.
Anteriormente, Pequim classificou as sanções já impostas pelos EUA e pela União Europeia como "ilegais", conforme noticiado.