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'OTAN flerta com a guerra e com a extinção', diz analista

© AP Photo / Alexandru DobreExercícios militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Romênia, em 10 de março de 2022
Exercícios militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Romênia, em 10 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.06.2024
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Os Estados Unidos abriram a porta para que as suas armas fossem utilizadas em ataques ao interior do território russo, mais um passo no sentido de pensar que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está na verdade à procura de uma guerra muito mais perigosa.
A narrativa de guerra do Ocidente tem aumentado constantemente há algum tempo em torno do conflito ucraniano, mas agora são as decisões tomadas que mostram que a Europa está cada vez mais perto de um conflito de grande escala para o qual a OTAN pode não estar preparada.
"A OTAN está a flertar com a guerra e a extinção", alerta Stephen Bryen, antigo subsecretário do Pentágono e especialista em questões de segurança e defesa.
Segundo ele, os passos que a Aliança Atlântica tem dado em relação à crise apenas levaram a uma escalada do bloco contra a Rússia. Mais ainda agora que "a França está 'oficialmente' a enviar tropas para a Ucrânia" e que alguns países da OTAN exigem ataques em profundidade em solo russo.
"Assustar os russos para que recuem atacando o território russo ou enviando soldados franceses não funcionará, uma vez que os russos já compreenderam essa realidade e estão a avançar [...] na Ucrânia", observa Bryen.
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O especialista afirma também que os líderes da OTAN temem o colapso da Ucrânia. Por isso, diz, recorrem a medidas como o envio de soldados do bloco, em número relativamente pequeno, mas "isso não é solução".
Sobre a solução do conflito entre Kiev e Moscou, Bryen afirma que a Aliança Atlântica não quer negociar com a Rússia por razões políticas, principalmente devido à posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teme chegar às próximas eleições tendo perdido o Afeganistão e a Ucrânia, salienta.

"Qualquer acordo com os russos hoje significaria grandes concessões, não apenas em território, mas quanto ao futuro da Ucrânia", acrescenta.

"O resultado provável de tudo isto é que o conflito na Ucrânia continuará. A OTAN sofrerá ainda mais perdas, incluindo soldados. Os planos nos bastidores para usar o poder aéreo ou forças terrestres da OTAN são improváveis, dadas as terríveis consequências para a Europa", conclui.
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