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'OTAN flerta com a guerra e com a extinção', diz analista
'OTAN flerta com a guerra e com a extinção', diz analista
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Os Estados Unidos abriram a porta para que as suas armas fossem utilizadas em ataques ao interior do território russo, mais um passo no sentido de pensar que a... 02.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-02T00:04-0300
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A narrativa de guerra do Ocidente tem aumentado constantemente há algum tempo em torno do conflito ucraniano, mas agora são as decisões tomadas que mostram que a Europa está cada vez mais perto de um conflito de grande escala para o qual a OTAN pode não estar preparada.Segundo ele, os passos que a Aliança Atlântica tem dado em relação à crise apenas levaram a uma escalada do bloco contra a Rússia. Mais ainda agora que "a França está 'oficialmente' a enviar tropas para a Ucrânia" e que alguns países da OTAN exigem ataques em profundidade em solo russo."Assustar os russos para que recuem atacando o território russo ou enviando soldados franceses não funcionará, uma vez que os russos já compreenderam essa realidade e estão a avançar [...] na Ucrânia", observa Bryen.O especialista afirma também que os líderes da OTAN temem o colapso da Ucrânia. Por isso, diz, recorrem a medidas como o envio de soldados do bloco, em número relativamente pequeno, mas "isso não é solução".Sobre a solução do conflito entre Kiev e Moscou, Bryen afirma que a Aliança Atlântica não quer negociar com a Rússia por razões políticas, principalmente devido à posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teme chegar às próximas eleições tendo perdido o Afeganistão e a Ucrânia, salienta. "O resultado provável de tudo isto é que o conflito na Ucrânia continuará. A OTAN sofrerá ainda mais perdas, incluindo soldados. Os planos nos bastidores para usar o poder aéreo ou forças terrestres da OTAN são improváveis, dadas as terríveis consequências para a Europa", conclui.
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'OTAN flerta com a guerra e com a extinção', diz analista
00:04 02.06.2024 (atualizado: 08:20 02.06.2024) Os Estados Unidos abriram a porta para que as suas armas fossem utilizadas em ataques ao interior do território russo, mais um passo no sentido de pensar que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está na verdade à procura de uma guerra muito mais perigosa.
A
narrativa de guerra do Ocidente tem aumentado constantemente há algum tempo em torno do conflito ucraniano, mas agora são as
decisões tomadas que mostram que a Europa está cada vez mais perto de um conflito de grande escala para o qual
a OTAN pode não estar preparada."A OTAN está a flertar com a guerra e a extinção", alerta Stephen Bryen, antigo subsecretário do Pentágono e especialista em questões de segurança e defesa.
Segundo ele, os passos que a Aliança Atlântica tem dado em relação à crise apenas levaram a uma escalada do bloco contra a Rússia. Mais ainda agora que "a França está 'oficialmente' a enviar tropas para a Ucrânia" e que alguns países da OTAN exigem ataques em profundidade em solo russo.
"Assustar os russos para que recuem atacando o território russo ou enviando soldados franceses não funcionará, uma vez que os russos já compreenderam essa realidade e estão a avançar [...] na Ucrânia", observa Bryen.
O especialista afirma também que os
líderes da OTAN temem o colapso da Ucrânia. Por isso, diz, recorrem a medidas como o envio de soldados do bloco, em número relativamente pequeno, mas "
isso não é solução".Sobre a
solução do conflito entre Kiev e Moscou, Bryen afirma que a Aliança Atlântica não quer negociar com a Rússia por razões políticas, principalmente devido à posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teme chegar às próximas eleições tendo perdido o Afeganistão e a Ucrânia, salienta.
"Qualquer acordo com os russos hoje significaria grandes concessões, não apenas em território, mas quanto ao futuro da Ucrânia", acrescenta.
"O resultado provável de tudo isto é que o conflito na Ucrânia continuará. A OTAN sofrerá ainda mais perdas, incluindo soldados. Os planos nos bastidores para usar o poder aéreo ou forças terrestres da OTAN são improváveis, dadas as terríveis consequências para a Europa", conclui.
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