https://noticiabrasil.net.br/20240603/enorme-complementaridade-brasil-e-arabia-saudita-assinam-novos-acordos-ganha-ganha-34921036.html
'Enorme complementaridade': Brasil e Arábia Saudita assinam novos acordos 'ganha-ganha'
'Enorme complementaridade': Brasil e Arábia Saudita assinam novos acordos 'ganha-ganha'
Sputnik Brasil
Em segunda viagem em menos de seis meses, autoridades brasileiras assinaram três acordos com a Arábia Saudita nesta segunda-feira (3). Segundo especialistas... 03.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-03T19:33-0300
2024-06-03T19:33-0300
2024-06-03T20:43-0300
notícias do brasil
economia
geraldo alckmin
simone tebet
jorge viana
riade
arábia saudita
brasil
ministério das relações exteriores
agência brasileira de promoção de exportações e investimentos (apexbrasil)
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/03/34922444_0:131:3072:1859_1920x0_80_0_0_51e3fa070abf468f1bfe8ec70da3ba0c.jpg
Liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), uma comitiva brasileira chegou a Riad no último domingo (2) para discutir novos acordos de colaboração com o governo da Arábia Saudita.Nesta segunda-feira foram assinados acordos de cooperação que atingem áreas como agronegócio, mineração, saúde, defesa e indústria, destacou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.Além de Alckmin, do lado brasileiro estiveram presentes o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro; a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura; e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana.De acordo o governo brasileiro, três memorandos de entendimento (MoUs) foram assinados durante a missão. O primeiro, entre a ApexBrasil e a maior rede de supermercados do Oriente Médio, LuLu Hypermarket, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita. Os outros dois foram firmados pelo Ministério de Investimento da Arábia Saudita com as gestoras Pátria e EB Capital, "com o objetivo de facilitar negócios", confirmou o governo.Já do lado saudita, o grande destaque presente foi Khalid al-Falih, ministro de Investimentos da Arábia Saudita e ex-CEO da petroleira estatal Saudi Aramco.Segundo Luis Antonio Paulino, professor de relações internacionais e na pós-graduação em ciências sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), "as relações entre o Brasil e a comunidade árabe são muito importantes e têm uma longa história", iniciada em 1871, quando Dom Pedro II realizou a primeira viagem ao Oriente Médio.Em 2022, o volume de negócios entre o Oriente Médio e o Brasil foi de US$ 17,2 bilhões (R$ 90 bilhões), destacou Paulino. Neste ano, com a Arábia Saudita, o comércio bilateral se aproximou de US$ 7 bilhões (R$ 36,7 bilhões).Hoje, diz o professor, é ainda mais importante fomentar essas relações com a entrada de três países da região no BRICS: Egito, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Além disso, ele destaca, as economias brasileira e saudita possuem uma "enorme complementaridade".Encontros de investidores com o PFIAlém das tratativas governamentais, ocorreu também um encontro de fundos de investimentos brasileiros com o Fundo de Investimento Público (PFI, na sigla em inglês), fundo soberano saudita que é um dos maiores do mundo."Vieram inúmeros fundos de investimento do Brasil para este encontro, capitaneados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este é um dos países mais prósperos, com economia mais dinâmica, um dos maiores fundos de investimentos do mundo", disse Alckmin.Segundo o político, o Brasil é um dos maiores receptores de investimentos no mundo, enquanto a Arábia Saudita é uma das economias "que se diversifica e que mais cresce".O encontro dedicou boa parte de seu tempo para acordos entre iniciativas privadas dos dois países. Por meio da ApexBrasil, a rede saudita de varejo LuLu Hypermarket participará do projeto Brasil na Vitrine.Com isso, cerca de 200 produtos brasileiros estarão presentes nas lojas da rede em toda a Arábia Saudita. Só no país são 60 lojas, além de outras 260 espalhadas por toda região do golfo Pérsico.Atualmente, o mercado árabe já conta com alguns produtos de origem brasileira, em sua maioria provenientes do agronegócio, como frango, açúcar, carne bovina e grãos. "Mas as oportunidades são ainda maiores. Podemos e devemos diversificar, por exemplo, com café e frutas", disse Fávaro.Alckmin e sua comitiva agora seguem para a China, onde se encontrarão sob mediação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) para promover novos acordos bilaterais.
https://noticiabrasil.net.br/20231128/sauditas-querem-protagonismo-na-descarbonizacao-e-parceira-com-brasil-e-essencial-diz-especialista-31728644.html
riade
arábia saudita
brasil
riad
oriente médio
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/03/34922444_0:0:2732:2048_1920x0_80_0_0_5dfc8a59e1a2c725eb695567c426096b.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
economia, geraldo alckmin, simone tebet, jorge viana, riade, arábia saudita, brasil, ministério das relações exteriores, agência brasileira de promoção de exportações e investimentos (apexbrasil), psb, riad, exclusiva, oriente médio, china, carlos fávaro, brics
economia, geraldo alckmin, simone tebet, jorge viana, riade, arábia saudita, brasil, ministério das relações exteriores, agência brasileira de promoção de exportações e investimentos (apexbrasil), psb, riad, exclusiva, oriente médio, china, carlos fávaro, brics
'Enorme complementaridade': Brasil e Arábia Saudita assinam novos acordos 'ganha-ganha'
19:33 03.06.2024 (atualizado: 20:43 03.06.2024) Especiais
Em segunda viagem em menos de seis meses, autoridades brasileiras assinaram três acordos com a Arábia Saudita nesta segunda-feira (3). Segundo especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil, há uma grande complementaridade entre ambas as economias. "É de maior importância explorar esse potencial", disse.
Liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), uma comitiva brasileira chegou a Riad no último domingo (2) para discutir novos acordos de colaboração com o governo da Arábia Saudita.
Nesta segunda-feira foram assinados acordos de cooperação que atingem áreas como agronegócio, mineração, saúde, defesa e indústria, destacou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
"São inúmeras as áreas em que nós podemos aumentar a parceria no comércio e em investimentos", sublinhou Alckmin.
Além de Alckmin, do lado brasileiro estiveram presentes o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro; a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura; e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana.
De acordo o governo brasileiro, três memorandos de entendimento (MoUs) foram assinados durante a missão.
O primeiro, entre a ApexBrasil e a maior rede de supermercados do Oriente Médio, LuLu Hypermarket, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita. Os outros dois foram firmados pelo Ministério de Investimento da Arábia Saudita com as gestoras Pátria e EB Capital, "com o objetivo de facilitar negócios", confirmou o governo.
Já do lado saudita, o grande destaque presente foi Khalid al-Falih, ministro de Investimentos da Arábia Saudita e ex-CEO da petroleira estatal Saudi Aramco.
28 de novembro 2023, 16:55
Segundo Luis Antonio Paulino, professor de relações internacionais e na pós-graduação em ciências sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), "as relações entre o Brasil e a comunidade árabe são muito importantes e têm uma longa história", iniciada em 1871, quando Dom Pedro II realizou a primeira viagem ao Oriente Médio.
Em 2022, o volume de negócios entre o Oriente Médio e o Brasil foi de US$ 17,2 bilhões (R$ 90 bilhões), destacou Paulino. Neste ano, com a Arábia Saudita, o comércio bilateral se aproximou de US$ 7 bilhões (R$ 36,7 bilhões).
Hoje, diz o professor,
é ainda mais importante fomentar essas relações com a entrada de três países da região no BRICS: Egito, Emirados Árabes e Arábia Saudita. Além disso, ele destaca, as economias brasileira e saudita possuem uma
"enorme complementaridade".
"É, portanto, da maior importância aprofundar nossos laços de cooperação econômica, cultural e política com os países do Oriente Médio."
Encontros de investidores com o PFI
Além das tratativas governamentais, ocorreu também um encontro de fundos de investimentos brasileiros com o Fundo de Investimento Público (PFI, na sigla em inglês), fundo soberano saudita que é um dos maiores do mundo.
"Vieram inúmeros fundos de investimento do Brasil para este encontro, capitaneados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este é um dos países mais prósperos, com economia mais dinâmica, um dos maiores fundos de investimentos do mundo", disse Alckmin.
Segundo o político, o Brasil é um dos maiores receptores de investimentos no mundo, enquanto a Arábia Saudita é uma das economias "que se diversifica e que mais cresce".
O encontro dedicou boa parte de seu tempo para acordos entre iniciativas privadas dos dois países. Por meio da ApexBrasil, a rede saudita de varejo LuLu Hypermarket participará do projeto Brasil na Vitrine.
Com isso, cerca de 200 produtos brasileiros estarão presentes nas lojas da rede em toda a Arábia Saudita. Só no país são 60 lojas, além de outras 260 espalhadas por
toda região do golfo Pérsico.
Atualmente, o mercado árabe já conta com alguns produtos de origem brasileira, em sua maioria provenientes do agronegócio, como frango, açúcar, carne bovina e grãos. "Mas as oportunidades são ainda maiores. Podemos e devemos diversificar, por exemplo, com café e frutas", disse Fávaro.
"Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer essa parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos", concluiu Alckmin.
Alckmin e sua comitiva
agora seguem para a China, onde se encontrarão sob mediação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) para promover novos acordos bilaterais.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).