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Moscou, Pequim e Teerã reafirmam apoio a pacto nuclear firmado com Irã
Moscou, Pequim e Teerã reafirmam apoio a pacto nuclear firmado com Irã
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Rússia, China e Irã anunciaram em comunicado conjunto nesta terça-feira (4) que apoiam o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou acordo... 04.06.2024, Sputnik Brasil
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A nota conjunta dos três países foi publicada no âmbito da 6ª reunião do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), na sede da agência, em Viena, na Áustria.Ainda de acordo com o comunicado, "é hora de os países ocidentais mostrarem vontade política e evitarem uma escalada sem fim [...], tomando as medidas necessárias para restaurar o JCPOA. Essa possibilidade ainda existe, e Pequim, Teerã e Moscou estão preparados para isso".Os Estados Unidos deram um ultimato à república islâmica na última reunião da AIEA: "Coopere ou enfrentará censura", o que poderia levar ao encaminhamento para o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). No entanto, foram os próprios EUA que se retiraram do acordo do plano, em 2018.O acordo garantia que o programa nuclear do Irã seria exclusivamente pacífico e estabelecia o calendário e as disposições para o cancelamento das sanções norte-americanas e europeias relacionadas ao país do Oriente Médio.Programa nuclear iranianoO Irã intensificou suas atividades de enriquecimento e armazenamento de urânio a partir de 2019, exatamente um ano após o colapso do acordo nuclear após a retirada unilateral de Washington do acordo. O JCPOA impôs duras restrições ao programa nuclear pacífico do país em troca do levantamento das sanções dos EUA e da Europa.A administração Biden reiniciou negociações indiretas com o Irã sobre a reativação do acordo nuclear em 2021, mas as conversações estagnaram devido aos esforços dos EUA para impor condições adicionais ao pacto e à recusa de Washington em levantar a designação de terrorismo contra o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês).A nação espera produzir 20 mil megawatts de energia nuclear até 2041.As atividades nucleares do Irã levaram Israel, principal aliado dos EUA no Oriente Médio, a afirmar que Teerã está acumulando materiais para construir uma bomba nuclear — uma afirmação que Tel Aviv tem repetido incansavelmente durante mais de uma década.A República Islâmica do Irã nega qualquer ambição de desenvolver armas nucleares, citando fátuas (decisões legais religiosas), emitidas por seus líderes supremos, considerando que tais armas são contra os preceitos islâmicos.Em meados da década de 1990, o país destruiu os seus estoques de armas químicas e aderiu à Convenção sobre as Armas Químicas. O país também nunca utilizou arsenal químico durante a guerra entre o Irã e o Iraque — que ocorreu de 1980 a 1988 —, apesar de ter o direito legal permitido pelo direito internacional devido aos repetidos ataques iraquianos contra tropas e cidades iranianas.
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Moscou, Pequim e Teerã reafirmam apoio a pacto nuclear firmado com Irã
21:09 04.06.2024 (atualizado: 21:58 04.06.2024) Rússia, China e Irã anunciaram em comunicado conjunto nesta terça-feira (4) que apoiam o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou acordo nuclear com o Irã, e asseguram que suas posições não mudaram após a saída dos EUA do acordo.
A nota conjunta dos três países foi publicada no âmbito da 6ª reunião do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), na sede da agência, em Viena, na Áustria.
"Os três países apoiam consistentemente o JCPOA. Esse apoio não mudou desde 2018, depois que os EUA se retiraram unilateralmente do acordo nuclear. As sanções dos EUA e sua política de pressão máxima sobre o Irã se tornaram o momento crucial para esse acordo", destaca a declaração citada pela agência de notícias Tasnim.
Ainda de acordo com o comunicado, "é hora de os países ocidentais mostrarem vontade política e evitarem uma escalada sem fim [...], tomando as medidas necessárias para restaurar o JCPOA. Essa possibilidade ainda existe, e Pequim, Teerã e Moscou estão preparados para isso".
Os
Estados Unidos deram um ultimato à república islâmica na última reunião da AIEA:
"Coopere ou enfrentará censura", o que poderia levar ao encaminhamento para o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). No entanto,
foram os próprios EUA que se retiraram do acordo do plano, em
2018.
O acordo garantia que o
programa nuclear do Irã seria exclusivamente pacífico e estabelecia o calendário e as disposições para o
cancelamento das sanções norte-americanas e europeias relacionadas ao país do Oriente Médio.
Programa nuclear iraniano
O Irã intensificou suas
atividades de enriquecimento e armazenamento de urânio a partir de 2019, exatamente um ano após o colapso do acordo nuclear
após a retirada unilateral de Washington do acordo. O JCPOA impôs duras restrições ao programa nuclear pacífico do país
em troca do levantamento das sanções dos EUA e da Europa.
A administração Biden reiniciou negociações indiretas com o Irã sobre a reativação do acordo nuclear em 2021, mas as
conversações estagnaram devido aos esforços dos EUA para
impor condições adicionais ao pacto e à recusa de Washington em levantar a designação de terrorismo contra o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês).
A nação espera produzir 20 mil megawatts de energia nuclear até 2041.
As atividades nucleares do Irã
levaram Israel, principal aliado dos EUA no Oriente Médio, a afirmar que Teerã está acumulando materiais para
construir uma bomba nuclear — uma afirmação que Tel Aviv
tem repetido incansavelmente durante mais de uma década.
A República Islâmica do Irã nega qualquer ambição de desenvolver armas nucleares, citando fátuas (decisões legais religiosas), emitidas por seus líderes supremos, considerando que tais armas são contra os preceitos islâmicos.
Em meados da década de 1990,
o país destruiu os seus estoques de armas químicas e aderiu à Convenção sobre as Armas Químicas. O país também nunca utilizou
arsenal químico durante a guerra entre o Irã e o Iraque — que ocorreu de 1980 a 1988 —, apesar de ter o direito legal permitido pelo direito internacional devido aos repetidos
ataques iraquianos contra tropas e cidades iranianas.
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