https://noticiabrasil.net.br/20240606/alckmin-na-china-yuan-chines-e-peca-para-expandir-o-mercado-de-capital-brasileiro-dizem-analistas-34984869.html
Alckmin na China: yuan chinês é peça para expandir mercado de capital brasileiro, dizem analistas
Alckmin na China: yuan chinês é peça para expandir mercado de capital brasileiro, dizem analistas
Sputnik Brasil
Durante sua visita à China, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, participou de reuniões cruciais da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de... 06.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-06T19:05-0300
2024-06-06T19:05-0300
2024-06-06T21:16-0300
panorama internacional
economia
china
brasil
sputnik brasil
ministério da fazenda do brasil
comissão de valores mobiliários (cvm)
josé mauro coelho
ásia-pacífico
geraldo alckmin
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/04/0c/34065817_0:0:865:486_1920x0_80_0_0_32587e41187c2c5e17f180a7a7670af7.jpg
"Esses acordos são fundamentais para a agenda de desenvolvimento do Brasil, especialmente em áreas como infraestrutura, energia limpa e agricultura", afirmou à Sputnik Brasil Alexandre Coelho, doutor e professor de relações internacionais e analista sênior no Observa China, laboratório de pesquisas sobre a região asiática.Um dos destaques, segundo o especialista, foi a assinatura de memorandos de entendimento entre o Ministério da Fazenda do Brasil e a Administração Estatal de Câmbio da China (SAFE, na sigla em inglês). Esse acordo visa promover a cooperação em investimentos sustentáveis e revisar a governança do Fundo de Cooperação Brasil-China.Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) firmaram um acordo para ampliar a assistência mútua e o intercâmbio de informações no mercado financeiro.Na área de empréstimos e cooperação financeira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) assinaram um acordo de empréstimo de US$ 800 milhões (R$ 4,2 bilhões) para projetos em infraestrutura, energia e economia verde.Adicionalmente, o Banco de Exportação e Importação da China e o Banco do Brasil firmaram um empréstimo bilateral de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). "Esses acordos permitirão ao Brasil avançar em setores estratégicos, promovendo a modernização e a sustentabilidade", comentou o especialista.Os acordos comerciais também foram significativos, com a expansão das exportações de produtos brasileiros como sorgo, farinha e óleo de peixe, além da habilitação de 42 novas plantas frigoríficas para a exportação de carnes.A presença de Alckmin na China também reforça a estratégia geopolítica do Brasil na região Ásia-Pacífico, posicionando o país como ator-chave nas dinâmicas globais."Manter uma política de não alinhamento é crucial para o Brasil, permitindo que colhamos benefícios tanto das relações com a China quanto com os Estados Unidos e a Europa", explicou o professor.Parcerias estratégicas"A China é o principal parceiro comercial do Brasil há cerca de 15 anos, e a presença de Alckmin destaca a retomada das relações, que ficaram estremecidas entre 2019 e 2022", afirmou Rodolfo Marques, doutor em ciência política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor na Universidade da Amazônia (Unama).Desde o início do terceiro governo Lula, em 2023, o Brasil tem trabalhado para restaurar e fortalecer seus laços com a China. A participação de Alckmin nessas negociações é, segundo o analista, um símbolo claro dessa retomada.O encontro abordou parcerias em 11 setores, incluindo agricultura, finanças, trabalho e tecnologia, demonstrando um amplo escopo de cooperação."Estamos falando de um guarda-chuva de atividades importantes não só para as relações comerciais, mas também no campo diplomático", disse Marques.
https://noticiabrasil.net.br/20240606/brics-ja-supera-g7-em-paridade-de-poder-de-compra-diz-dilma-rousseff-no-spief-video-34980534.html
https://noticiabrasil.net.br/20240606/brasil-tem-protagonismo-no-brics-que-ditara-nova-ordem-mundial-diz-presidente-do-cebri-video-34979052.html
china
brasil
ásia-pacífico
estados unidos
pequim
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/04/0c/34065817_0:0:853:639_1920x0_80_0_0_577f8b016243a096a337330dd89c4242.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
economia, china, brasil, sputnik brasil, ministério da fazenda do brasil, comissão de valores mobiliários (cvm), josé mauro coelho, ásia-pacífico, geraldo alckmin, ásia e oceania, banco do brasil, bndes, banco nacional de desenvolvimento econômico e social, banco de desenvolvimento da china, ministério das relações exteriores do brasil, europa, estados unidos, pequim, cdb, csrc
economia, china, brasil, sputnik brasil, ministério da fazenda do brasil, comissão de valores mobiliários (cvm), josé mauro coelho, ásia-pacífico, geraldo alckmin, ásia e oceania, banco do brasil, bndes, banco nacional de desenvolvimento econômico e social, banco de desenvolvimento da china, ministério das relações exteriores do brasil, europa, estados unidos, pequim, cdb, csrc
Alckmin na China: yuan chinês é peça para expandir mercado de capital brasileiro, dizem analistas
19:05 06.06.2024 (atualizado: 21:16 06.06.2024) Especiais
Durante sua visita à China, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, participou de reuniões cruciais da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), firmando uma série de acordos que prometem fortalecer as relações econômicas e políticas entre Pequim e Brasília.
"Esses acordos são fundamentais para a agenda de desenvolvimento do Brasil, especialmente em
áreas como infraestrutura, energia limpa e agricultura", afirmou à
Sputnik Brasil Alexandre Coelho, doutor e professor de relações internacionais e analista sênior no Observa China, laboratório de pesquisas sobre a região asiática.
Um dos destaques, segundo o especialista, foi a assinatura de memorandos de entendimento entre o Ministério da Fazenda do Brasil e a Administração Estatal de Câmbio da China (SAFE, na sigla em inglês). Esse acordo visa promover a
cooperação em investimentos sustentáveis e revisar a governança do Fundo de Cooperação Brasil-China.
Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) firmaram um acordo para ampliar a assistência mútua e o intercâmbio de informações no mercado financeiro.
"A ampliação desses acordos técnicos é crucial para expandir o mercado de capitais brasileiro com base em outras moedas, como o yuan chinês", destacou Coelho.
Na área de empréstimos e cooperação financeira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) assinaram um acordo de empréstimo de US$ 800 milhões (R$ 4,2 bilhões) para projetos em infraestrutura, energia e economia verde.
Adicionalmente, o Banco de Exportação e Importação da China e o Banco do Brasil firmaram um empréstimo bilateral de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). "Esses acordos permitirão ao Brasil avançar em setores estratégicos, promovendo a modernização e a sustentabilidade", comentou o especialista.
Os acordos comerciais também foram significativos, com a expansão das exportações de produtos brasileiros como sorgo, farinha e óleo de peixe, além da habilitação de 42 novas plantas frigoríficas para a exportação de carnes.
"Eles consolidam a segurança alimentar e abrem novos mercados para o setor agrícola brasileiro, essencial para a nossa economia", afirmou Coelho. Além disso, investimentos em infraestrutura e energia, como sistemas elétricos e energia renovável, foram reforçados.
A presença de Alckmin na China também reforça a estratégia geopolítica do Brasil na região Ásia-Pacífico, posicionando o país como ator-chave nas dinâmicas globais.
"Manter uma política de não alinhamento é crucial para o Brasil, permitindo que colhamos benefícios tanto das relações com a China quanto com os Estados Unidos e a Europa", explicou o professor.
"A China é o principal parceiro comercial do Brasil há cerca de 15 anos, e a presença de Alckmin destaca a retomada das relações, que ficaram estremecidas entre 2019 e 2022", afirmou Rodolfo Marques, doutor em ciência política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor na Universidade da Amazônia (Unama).
Desde o início do terceiro governo Lula, em 2023, o Brasil tem trabalhado para restaurar e fortalecer seus laços com a China.
A participação de Alckmin nessas negociações é, segundo o analista, um símbolo claro dessa retomada.
"Esse encontro é altamente simbólico, especialmente com a presença de Alckmin, que tem um papel significativo na área econômica", observou Marques. Ele ressaltou que a coordenação do evento pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil reforça a importância diplomática e comercial desse restabelecimento.
O encontro abordou parcerias em 11 setores, incluindo agricultura, finanças, trabalho e tecnologia, demonstrando um amplo escopo de cooperação.
"Estamos falando de um guarda-chuva de atividades importantes não só para as relações comerciais, mas também no campo diplomático", disse Marques.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).