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EUA tentam desenvolver mísseis hipersônicos para alcançar Rússia e China em meio a tensões

© AFP 2023 / Oscar Sosa / Marinha dos EUAMíssil hipersônico lançado da Pacific Missile Range Facility, Kauai, Havaí, EUA, 19 de março de 2020
Míssil hipersônico lançado da Pacific Missile Range Facility, Kauai, Havaí, EUA, 19 de março de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
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Apesar dos bilhões de dólares em financiamento de pesquisa e desenvolvimento concedidos pelo Congresso nos orçamentos anuais de defesa, os programas de mísseis hipersônicos dos EUA até o momento possuem um histórico ruim, marcado por falhas e atrasos nos testes.
Desesperados por alcançar a Rússia e a China, os EUA estão correndo para desenvolver armas hipersônicas para sua Marinha.
Para esse fim, a Marinha dos EUA está desenvolvendo seu programa de combate hipersônico ofensivo de lançamento aéreo antissuperficie (HALO, na sigla em inglês). Se tudo correr de acordo com o plano, as frotas de superfície e subsuperfície serão equipadas com mísseis de cruzeiro hipersônicos antinavio, conforme relatado pela The War Zone.
Os contratos já foram adjudicados às empresas de defesa Raytheon e Lockheed Martin para projetos de mísseis concorrentes alegadamente movidos por motores a jato ramjet ou scramjet. Uma demonstração de voo é programada para ser finalizada no ano fiscal de 2027, com os mísseis HALO sendo colocados em serviço até 2029.
O referido programa OASuW/HALO é descrito pela Marinha dos EUA em sua solicitação de orçamento fiscal de 2025 como um "sistema de armas ofensivas que é um componente vital da capacidade de combate antissuperfície da Força Conjunta e incorpora tecnologias novas e emergentes para apoiar uma maior capacidade de ataque ofensivo utilizando múltiplas armas".
Enquanto isso, a Marinha dos EUA ainda depende de mísseis de alta velocidade subsônica, como o Tomahawk, o Harpoon e o Naval Strike Missile (NSM).
Representação artística do programa Dark Eagle da arma hipersônica de longo alcance dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 22.05.2024
Por que o Pentágono injetou US$ 756 milhões em mísseis hipersônicos que não voam?
Os céus da América do Norte estão indefesos não apenas contra os mísseis russos, mas até mesmo contra os mísseis iranianos, revelou no início do ano um representante de alto escalão do Pentágono em uma reunião com parlamentares do Subcomitê de Serviços Armados sobre Forças Estratégicas do Senado. Atualmente, apenas Rússia, China, Irã e Índia lideram a esfera de desenvolvimento de mísseis hipersônicos avançados.
Apesar de empreiteiros de defesa dos EUA empreenderem uma série de projetos hipersônicos, eles não conseguem igualar a velocidade, a potência e a manobrabilidade exibidas pelos mísseis russos Kinzhal, Tsirkon ou Avangard, disseram anteriormente especialistas militares à Sputnik.
Os mísseis Tsirkon conseguem atingir velocidades de Mach 9, ou seja, aproximadamente 2,65 quilômetros por segundo ou mais de 9.500 km/h, a uma altitude de 20 quilômetros, enquanto o alcance ultrapassa os 1.000 km, sendo os primeiros no mundo a conseguir essas marcas.
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