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G7 vai emprestar US$ 50 bilhões à Ucrânia sem confisco de ativos russos, afirma premiê da Itália

© AP Photo / Johanna GeronO presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, fala com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, durante reunião bilateral na cúpula da União Europeia. Bruxelas, 9 de fevereiro de 2023
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, fala com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, durante reunião bilateral na cúpula da União Europeia. Bruxelas, 9 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2024
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, anunciou nesta quinta-feira (13), durante a cúpula do G7, na cidade italiana Borgo Egnazia, que os países participantes — Estados Unidos, Itália, Alemanha, Reino Unido, Japão, França e Canadá — concordaram em fornecer à Ucrânia US$ 50 bilhões (cerca de R$ 250 bilhões) em empréstimos até o final do ano.
Meloni esclareceu que o plano não envolve o confisco dos ativos russos, mas sim o uso dos juros gerados ao longo do tempo. Segundo ela, a decisão reflete um equilíbrio entre apoiar financeiramente a Ucrânia e respeitar considerações legais e diplomáticas relacionadas aos ativos congelados.

"Confirmo que chegamos a um acordo político para fornecer assistência financeira adicional à Ucrânia de cerca de US$ 50 bilhões até o final do ano através de um mecanismo de empréstimo que utilizará os lucros dos ativos russos congelados nas nossas jurisdições para reembolsá-los", disse Meloni. "Certamente não estamos falando do confisco desses bens, mas dos lucros que eles geram ao longo do tempo."

Ontem (12), a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que não tem nada a dizer sobre a legalidade da decisão de usar ativos russos congelados para financiar a Ucrânia.
A União Europeia e o G7 bloquearam ativos russos no valor de 300 bilhões de euros (mais de R$ 1,7 trilhão) desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia.
Cerca de 200 bilhões de euros (R$ 1,1 trilhão) de fundos russos estão congelados nas contas da Euroclear, um dos maiores sistemas de compensação e liquidação de títulos financeiros da Europa, com sede na Bélgica.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a medida como um "roubo" que afeta não apenas investidores individuais, mas também fundos soberanos. O ministro da pasta, Sergei Lavrov, alertou que a Rússia responderia simetricamente com o confisco de bens europeus congelados na Rússia.
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Esta é a oitava vez que Lula participa de uma cúpula do G7. No ano passado, o petista também esteve na reunião anual do grupo, em Hiroshima, no Japão. O Brasil deve focar em temas como combate à fome, taxação dos super-ricos e setor trabalhista.
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