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Temendo o regresso de Trump, OTAN aprova plano para acelerar ajuda militar a Kiev

© AP Photo / Virginia MayoMinistros da defesa da OTAN posam para foto de grupo durante reunião dos ministros da defesa da Aliança Atlântica na sede da entidade em Bruxelas, Bélgica, 14 de junho de 2024
Ministros da defesa da OTAN posam para foto de grupo durante reunião dos ministros da defesa da Aliança Atlântica na sede da entidade em Bruxelas, Bélgica, 14 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2024
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A Aliança Atlântica acordou a doação e a reparação de equipamentos, e o treinamento militar para as forças ucranianas "para torná-la à prova de qualquer situação", segundo a ministra da Defesa dos Países Baixos.
Os ministros da Defesa da OTAN aprovaram na sexta-feira (14) um plano para garantir ajuda e suprimento de treinamento militar da Ucrânia a longo prazo em meio aos avanços das tropas da Rússia, cita a agência norte-americana Associated Press.
Durante uma reunião de ministros da Defesa em Bruxelas, Bélgica, os países ocidentais concentraram seus esforços no Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, administrado pelo Pentágono, um fórum para cerca de 50 países para obter as armas e munições a Kiev.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, explicou que a iniciativa ajudaria a organizar o treinamento do pessoal militar ucraniano nos Estados-membros da aliança, coordenaria e planejaria doações dos equipamentos de que Kiev precisa e gerenciaria a transferência e a reparação desse material militar.
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Ele anunciou que o esforço seria sediado em uma base militar dos EUA em Wiesbaden, na Alemanha, e envolveria quase 700 funcionários.
A iniciativa foi descrita como uma forma de "provar a Trump" o apoio da OTAN à Ucrânia, em referência à preocupação de que o ex-presidente Donald Trump (2017-2021) possa retirar o apoio dos EUA a Kiev caso volte a ser eleito presidente em novembro de 2024.
"É para torná-la à prova de qualquer situação", enunciou Kajsa Ollongren, ministra da Defesa dos Países Baixos, aos repórteres à margem da reunião.
"Temos que considerar o fato de que este [conflito] pode durar anos. Queremos ter algo em vigor que não dependa de pessoas específicas, ministros ou quem quer que seja, mas uma estrutura que funcione", disse ela.
Ao mesmo tempo, Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, expressou sua oposição ao plano. Ele concordou em permitir que os outros Estados-membros da OTAN avançassem se Budapeste não fosse forçada a participar.
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