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Em acordo inovador mediado por Omã, Suécia e Irã trocam prisioneiros

© AFP 2023 / Pontus Lundahl Um avião que se acredita transportar o diplomata sueco da UE Johan Floderus e o cidadão sueco Saeed Azizi se aproxima do Aeroporto de Arlanda em Estocolmo, Suécia, em 15 de junho de 2024, após uma troca de prisioneiros com o Irã
Um avião que se acredita transportar o diplomata sueco da UE Johan Floderus e o cidadão sueco Saeed Azizi se aproxima do Aeroporto de Arlanda em Estocolmo, Suécia, em 15 de junho de 2024, após uma troca de prisioneiros com o Irã - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2024
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Estocolmo e Teerã realizaram uma troca de prisioneiros no sábado (15), disseram autoridades, com a Suécia libertando um ex-oficial iraniano, enquanto o Irã libertou dois suecos detidos no país.
A troca de prisioneiros foi mediada por Omã, disse o Ministério das Relações Exteriores do país em comunicado, citado pela Reuters.

"Os esforços de Omã resultaram em um acordo entre os dois lados sobre uma libertação mútua, já que os libertados foram transferidos de Teerã e Estocolmo", afirmou a pasta.

O lado sueco libertou o ex-oficial iraniano Hamid Noury, que havia sido condenado por sua participação na execução em massa de prisioneiros políticos no Irã em 1988. O lado iraniano libertou Johan Floderus e Saeed Azizi, que tinham sido detidos na República Islâmica, e chegaram ao país europeu na noite de ontem (15).
O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, disse que Floderus e Azizi estava em boas condições, dadas as circunstâncias, e se reuniu com suas famílias, relata a mídia.
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Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano descreveu Hamid Noury ​​como "um refém" em um comunicado à mídia local, dizendo que sua prisão se deveu a uma "decisão ilegal do tribunal sueco que carecia de legitimidade".
Floderus, um funcionário da União Europeia, foi preso no Irã em 2022 acusado de espionagem para Israel e de "corrupção na terra", um crime que acarreta pena de morte.
Saeed Azizi, de dupla nacionalidade sueco-iraniana, foi preso em novembro de 2023, pelo que a Suécia chamou de "motivos ilícitos".
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