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Político suíço diz que cúpula da Ucrânia foi 'constrangedora' e pode 'arrastar país para guerra'

© AFP 2023 / Urs Flueeler Zelensky verifica documentos no final de uma sessão plenária na Cúpula sobre a paz na Ucrânia, no luxuoso resort Burgenstock, perto de Lucerna, em 16 de junho de 2024
Zelensky verifica documentos no final de uma sessão plenária na Cúpula sobre a paz na Ucrânia, no luxuoso resort Burgenstock, perto de Lucerna, em 16 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2024
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Um importante nacionalista suíço criticou a recente cúpula que seu país organizou, classificando-a como "constrangedora", ao refletir sua visão de que tal evento seria prejudicial para a neutralidade tradicional da Suíça.
O Partido Popular Suíço (SVP), o maior grupo na câmara baixa do Parlamento do país, afirmou que a neutralidade é parte integrante da prosperidade da Suíça e iniciou um referendo para incorporar o princípio na Constituição.
Lideranças importantes da sigla argumentaram que Berna não deveria ter sediado a cúpula deste fim de semana, sobre um possível processo para a paz na Ucrânia, sem a Rússia, e Nils Fiechter, chefe da ala jovem do SVP, deu um veredicto contundente sobre as negociações.

"A conferência não alcançará nada", disse Fiechter neste domingo (16). "A coisa toda é uma farsa absoluta e uma vergonha para o nosso país", afirmou o político, citado pela Reuters.

A cúpula realizada no resort de luxo de Buergenstock, em Lucerna, provocou um acalorado debate sobre se a Suíça deveria abandonar a sua neutralidade, uma posição profundamente enraizada na psique da população, destaca a mídia.
As potências ocidentais e outras nações presentes na conferência procuraram um consenso para condenar a operação russa na Ucrânia, mas uma grande parte dos países do Sul Global, incluindo o Brasil, não assinaram o documento final.
Chefes de Estado participam de sessão plenária na Cúpula sobre a Paz na Ucrânia, no luxuoso resort Burgenstock, perto de Lucerna, Suíça, 16 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2024
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Brasil se recusa a assinar declaração final da conferência sobre a Ucrânia na Suíça
Fiechter disse que o governo suíço cedeu "cegamente" à pressão internacional ao não convidar a Rússia.

"A Suíça está [...] permitindo que a Ucrânia dite quem pode ou não ser convidado para esta conferência e está permitindo que ela se transforme em um espetáculo de [Vladimir] Zelensky […]. Agora, corremos o perigo, e é um grande perigo, de a Suíça se permitir ser arrastada para uma guerra mundial", acrescentou o líder.

O país europeu concordou em sediar a conferência a pedido de Zelensky, mas Berna declarou que a Rússia deve estar envolvida no processo.

"As decisões da cúpula sobre a Ucrânia em Burgenstock, Suíça, não podem ser implementadas sem a participação da Rússia", disse o ministro das Relações Exteriores suíço, Ignazio Cassis, neste domingo (16).

O Kremlin descreveu a Suíça como "abertamente hostil" e inadequada para mediar os esforços de construção da paz, em particular devido à adoção de sanções da União Europeia contra Moscou.
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