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Mídia dos EUA: cessar-fogo gera 'discórdia' entre Hamas e Israel, dizem fontes da Casa Branca

© AP Photo / Jehad AlshrafiPalestinos deslocados inspecionam suas tendas destruídas por um bombardeio de Israel, no oeste da cidade de Rafah. Faixa de Gaza, 28 de maio de 2024
Palestinos deslocados inspecionam suas tendas destruídas por um bombardeio de Israel, no oeste da cidade de Rafah. Faixa de Gaza, 28 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2024
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Funcionários do governo de Joe Biden duvidam cada vez mais que Israel e o Hamas chegarão a um acordo abrangente de cessar-fogo no âmbito da estrutura atual.
É o que informaram fontes da Casa Branca ao veículo norte-americano Politico.
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No final de maio, Biden anunciou que Israel havia submetido uma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que incluía três fases, encaminhada para a apreciação do Hamas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) adotou na segunda-feira (10) uma resolução dos EUA contendo um plano de armistício em etapas para o enclave. A resolução foi aprovada por 14 países e teve abstenção da Rússia.
A resolução, em grande parte, é vista como uma réplica à proposta de cessar-fogo israelense.
O documento exige que o Hamas aceite a iniciativa que "Israel já aceitou". O texto também solicita que ambas as partes implementem plenamente os termos dessa iniciativa sem demora ou precondições.
De acordo com a resolução, a primeira fase inclui um cessar-fogo completo imediato, a retirada das tropas israelenses das áreas povoadas em Gaza e a libertação de reféns detidos pelo Hamas, incluindo feridos, idosos e mulheres, além da troca de palestinos presos.
A segunda fase prevê o fim por tempo indeterminado das hostilidades em troca da libertação dos reféns restantes, bem como a retirada das tropas israelenses de Gaza. A terceira fase da iniciativa envolve o lançamento de um "plano de reconstrução plurianual" para Gaza.

"A fase 2 é o ponto de discórdia. […] se a fase 1 pudesse ter sido feita no meio do vácuo, poderíamos ter feito", disse uma das autoridades à reportagem.

Outra fonte sinalizou que o Hamas não assinará um acordo de cessar-fogo até que Israel concorde com suas exigências, que versam também para uma recuada total das Forças Armadas israelenses da região.
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"Acho que isso [de decidir sobre o cessar-fogo e chegar a um acordo] vai continuar pelo menos até o final de 2024", pontuou outra fonte da Casa Branca ao Politico.

Histórico

Em 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo movimento Hamas contra mais de 20 comunidades israelenses deixou cerca de 1.200 mortos, cerca de 5.500 feridos e 253 reféns, dos quais cerca de 100 foram posteriormente libertados em troca de prisioneiros.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas, além de uma série de bombardeios em Gaza, que até agora deixaram mais de 37.300 palestinos mortos e mais de 85.400 feridos, segundo autoridades locais.
Em 20 de maio, o procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, anunciou que havia apresentado pedidos de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros líderes do Estado judeu, bem como contra líderes do Hamas por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde outubro de 2023.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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