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Astrônomos acreditam ter flagrado um buraco negro 'acordando' em uma galáxia distante (IMAGEM)
Astrônomos acreditam ter flagrado um buraco negro 'acordando' em uma galáxia distante (IMAGEM)
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De acordo com a pesquisadora principal da descoberta, o fenômeno celeste de comportamento "sem precedentes" aponta para uma enorme atividade energética na... 20.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-20T10:27-0300
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Em dezembro de 2019, o Zwicky Transient Facility — um telescópio situado na montanha Palomar, na Califórnia — alertou os astrônomos sobre uma explosão repentina vinda de uma galáxia que de outra forma seria normal, a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A intensidade da atividade celeste diminuiu e atingiu o pico de modo brusco ao longo de quatro anos, mas continua a persistir até hoje, um tempo longo demais e que aparentemente não pode ser explicado por nenhum fenômeno cósmico típico, disse astrônoma do Observatório Europeu do Sul, na Alemanha, Paula Sánchez-Sáez, que liderou a descoberta. Segundo a pesquisadora, se esse for realmente o caso, esta seria a primeira vez que avistamos um buraco negro "ativo", anunciaram Sánchez-Sáez e seus colegas na terça-feira (18). Um milhão de vezes mais pesado que o nosso Sol, este buraco negro tem estado "adormecido" pelo menos nas últimas duas décadas. A galáxia em que reside, SDSS1335+0728, tem sido observada por astrônomos há anos, mas uma explosão como a provocada em 2019 "nunca foi observada antes" em tempo real, disse a coautora do estudo Lorena Hernández García, do Instituto Millennium de Astrofísica do Chile, em comunicado. De acordo com o portal Space, após analisar uma combinação de observações de arquivo recolhidas por vários telescópios antes e depois do evento de 2019, os investigadores descobriram que a galáxia está agora irradiando "muito mais luz" em vários comprimentos de onda, incluindo ultravioleta, ótico e infravermelho. É possível que a explosão energética de quatro anos esteja sugerindo que uma estrela sem sorte pode ter se aventurado muito perto do buraco negro e foi destruída, mas mesmo a mais lenta das mortes estelares induzidas por um buraco negro dura no máximo algumas centenas de dias, razão pela qual este evento tem intrigado os astrônomos.
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Astrônomos acreditam ter flagrado um buraco negro 'acordando' em uma galáxia distante (IMAGEM)
10:27 20.06.2024 (atualizado: 13:05 20.06.2024) De acordo com a pesquisadora principal da descoberta, o fenômeno celeste de comportamento "sem precedentes" aponta para uma enorme atividade energética na constelação de Virgem, sugerindo que um enorme buraco negro esteja em intensa atividade.
Em dezembro de 2019, o Zwicky Transient Facility — um telescópio situado na montanha Palomar, na Califórnia — alertou os astrônomos sobre uma
explosão repentina vinda de uma galáxia que de outra forma seria normal, a
cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A intensidade da
atividade celeste diminuiu e atingiu o pico de modo brusco ao longo de quatro anos, mas continua a persistir até hoje, um tempo longo demais e que aparentemente
não pode ser explicado por nenhum fenômeno cósmico típico,
disse astrônoma do Observatório Europeu do Sul, na Alemanha, Paula Sánchez-Sáez, que liderou a descoberta.
"Este comportamento não tem precedentes", afirmou Sánchez-Sáez, que disse suspeitar que o registro seja de um buraco negro gigante no coração da galáxia consumindo o gás circundante que atinge temperaturas escaldantes pouco antes de cair no abismo cósmico, criando espetáculos de luz detectáveis pelo telescópio Zwicky.
Segundo a pesquisadora, se esse for realmente o caso, esta seria a primeira vez que avistamos um buraco negro "ativo", anunciaram Sánchez-Sáez e seus colegas na terça-feira (18).
Um milhão de vezes mais pesado que o nosso Sol, este
buraco negro tem estado "adormecido"
pelo menos nas últimas duas décadas. A galáxia em que reside, SDSS1335+0728, tem sido observada por astrônomos há anos, mas uma explosão como a provocada em 2019 "
nunca foi observada antes" em tempo real, disse a coautora do estudo Lorena Hernández García, do Instituto Millennium de Astrofísica do Chile, em comunicado.
De
acordo com o portal Space, após analisar uma combinação de observações de arquivo recolhidas por vários telescópios antes e depois do evento de 2019, os investigadores descobriram que a galáxia
está agora irradiando "muito mais luz" em
vários comprimentos de onda, incluindo ultravioleta, ótico e infravermelho.
É possível que a
explosão energética de quatro anos esteja sugerindo que uma estrela sem sorte pode ter se aventurado muito perto do buraco negro e foi destruída, mas mesmo a mais lenta das mortes estelares induzidas por um buraco negro
dura no máximo algumas centenas de dias, razão pela qual este evento tem intrigado os astrônomos.
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