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Novo pacote de sanções mostra 'grau de ferocidade e fanatismo suicida' da UE contra a Rússia
Novo pacote de sanções mostra 'grau de ferocidade e fanatismo suicida' da UE contra a Rússia
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O Conselho da União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira (24) o 14º pacote de sanções contra a Rússia, que amplia as restrições pessoais à realização de... 24.06.2024, Sputnik Brasil
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A missão permanente da Rússia junto à União Europeia declarou que o novo pacote "mostra claramente o grau de ferocidade e fanatismo suicida com que a UE está travando uma guerra econômica" contra a Rússia. Para o órgão, apesar das restrições não terem relação com a Ucrânia, "Bruxelas considera crucial ter adotado o maior número possível de medidas protecionistas e restritivas (não apenas contra a Rússia) até que a crise ucraniana seja resolvida".Além disso, a missão russa pontuou que também cresce o número de sanções contra outros países com o objetivo de punição por "violarem" as restrições, e na mesma medida aumentam o número de nações "que veem isso como uma demonstração de ditadura econômica e chantagem de Bruxelas".O novo pacote de sançõesO novo pacote divulgado nesta segunda amplia as restrições a 116 indivíduos e organizações "responsáveis por ações que minam ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia", diz o comunicado do Conselho da União Europeia."A fim de garantir que as instalações da UE não sejam utilizadas para transportar gás natural liquefeito (GNL) russo para países terceiros e, assim, reduzir as receitas significativas que a Rússia obtém da venda e do transporte de GNL, a UE proibirá os serviços de recarregamento de GNL russo no território da UE para fins de operações de transbordo para terceiros países", diz o comunicado.A UE também proibiu as empresas de utilizarem o Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS, na sigla em russo), um serviço especializado de mensagens financeiras desenvolvido pelo Banco Central da Rússia "para neutralizar o efeito de medidas restritivas".A UE também impôs sanções à "frota sombra" da Rússia, "navios específicos que contribuem para a guerra da Rússia contra a Ucrânia", visando 27 navios, bem como restrições ampliadas contra a importação de hélio da Rússia e a exportação de minério de manganês, plásticos e eletrônicos.
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Novo pacote de sanções mostra 'grau de ferocidade e fanatismo suicida' da UE contra a Rússia
17:27 24.06.2024 (atualizado: 18:44 24.06.2024) O Conselho da União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira (24) o 14º pacote de sanções contra a Rússia, que amplia as restrições pessoais à realização de negócios na região para mais 116 indivíduos e organizações do país. Além disso, proíbe empresas russas de usarem o Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS, na sigla em russo).
A missão permanente da Rússia junto à União Europeia declarou que
o novo pacote "mostra claramente o grau de ferocidade e fanatismo suicida com que a UE está travando uma guerra econômica" contra a Rússia. Para o órgão, apesar das restrições não terem relação com a Ucrânia, "
Bruxelas considera crucial ter adotado o maior número possível de medidas protecionistas e restritivas (não apenas contra a Rússia) até que a crise ucraniana seja resolvida".
"Na verdade, a UE está forçando as empresas locais a fazerem uma escolha contra seus interesses comerciais e o bom senso, seguindo a linha de "se você não está conosco, está contra nós". Bruxelas parece ter concluído que o lucro não deve mais ser determinado por cálculos econômicos, mas por dogmas ideológicos", acrescentou.
Além disso, a missão russa pontuou que
também cresce o número de sanções contra outros países com o objetivo de punição por "violarem" as restrições, e na mesma medida aumentam o número de nações "que veem isso como uma
demonstração de ditadura econômica e chantagem de Bruxelas".
"A UE parece não se importar mais com o preço a ser pago por sua ambição de prejudicar a Rússia. Obviamente o 'superaquecimento das sanções', que está absorvendo cada vez mais recursos da UE, corre o risco de sair do controle e terminar mal para a economia da UE", finalizou.
O
novo pacote divulgado nesta segunda
amplia as restrições a 116 indivíduos e organizações "responsáveis por ações que minam ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia", diz o comunicado do Conselho da União Europeia.
"A fim de garantir que as instalações da UE não sejam utilizadas para transportar gás natural liquefeito (GNL) russo para países terceiros e, assim, reduzir as receitas significativas que a Rússia obtém da venda e do transporte de GNL, a UE proibirá os serviços de recarregamento de GNL russo no território da UE para fins de operações de transbordo para terceiros países", diz o comunicado.
A UE
também proibiu as empresas de utilizarem o Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS, na sigla em russo), um serviço especializado de mensagens financeiras
desenvolvido pelo Banco Central da Rússia "para neutralizar o efeito de medidas restritivas".
"Tendo em conta as contínuas tentativas russas de interferir nos processos democráticos na UE e de minar as suas bases democráticas, nomeadamente através de campanhas de influência e da promoção da desinformação, o Conselho decidiu que os partidos e fundações políticas, as organizações não governamentais, incluindo os grupos de reflexão, ou prestadores de serviços de comunicação social na UE já não poderão aceitar financiamento proveniente do Estado russo e dos seus representantes", acrescenta.
A UE também impôs sanções à "frota sombra" da Rússia, "navios específicos que contribuem para a guerra da Rússia contra a Ucrânia", visando 27 navios, bem como
restrições ampliadas contra a importação de hélio da Rússia e a exportação de minério de manganês, plásticos e eletrônicos.
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