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Servidores ambientais federais iniciam greve em 4 estados; outros 17 começam paralisação em julho

© Foto / Ibama/ DivulgaçãoIbama apreende 44 pássaros em ação de combate ao tráfico de fauna em Itajaí (SC), em 10 de dezembro de 2019
Ibama apreende 44 pássaros em ação de combate ao tráfico de fauna em Itajaí (SC), em 10 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 24.06.2024
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Uma greve foi iniciada nesta segunda-feira (24) por servidores ambientais federais em quatro estados do Brasil: Paraíba, Acre, Pará e Rio Grande do Norte. A informação foi divulgada pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional).
Já a partir de julho, o movimento será reforçado pela adesão de funcionários de outros 17 estados: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Tocantins, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Ceará, Alagoas e Roraima. O grupo está vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que também faz a paralisação em Brasília.
Além de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), participam da greve funcionários ligados ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Serviço Florestal Brasileiro (Snif).
Há pelo menos seis meses o sindicato que representa o setor está em negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a fim de fazer o reajuste salarial e melhorias na carreira. Porém, as discussões não avançaram e a última proposta foi rejeitada pelas assembleias.
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"Infelizmente, o aparente desinteresse do governo federal em realizar a justa e devida reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente e do Plano Especial de Cargos do MMA [Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima] e do Ibama, que oficializou o rompimento unilateral da mesa, prejudicará os resultados e trará todo o ônus para o próprio governo e prejuízos para os setores regulados", declarou à Agência Brasil o presidente da Ascema Nacional, Cleberson Zavaski.

Conforme Zavaski, uma das principais reivindicações é a reestruturação da carreira, com equiparação salarial para servidores de nível superior aos funcionários da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA).

"Porém, diferentemente da reivindicação original, a nova contraproposta [apresentada pelo governo] prevê que a remuneração inicial seja menor que a da ANA, mas com valorização progressiva que permita que a remuneração alcance a da ANA a partir do 14º nível e até a supere nos últimos cinco níveis, considerando uma tabela com 20 padrões, conforme proposto pelo governo", acrescentou o presidente do sindicato.

As atividades de fiscalização e licenciamento realizadas pelo setor, além de outras atividades de campo, já estão suspensas desde janeiro, o que tem trazido inúmeros prejuízos ambientais. Porém, passam a integrar o movimento os serviços administrativos.
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